sexta-feira, 28 de março de 2014

Linguagem musical

Conceitos básicos para entender música clássica


Abertura Þ É uma peça orquestral que serve de introdução a uma obra de grandes dimensões, como por exemplo, uma ópera.

Ária Þ Em uma ópera ou oratório, é uma peça vocal para solista com acompanhamento instrumental.

Cânon Þ Composição em que um tema, apresentado por uma das vozes, é repetido pelas demais. Ao mesmo tempo, a voz inicial apresenta um novo motivo que se harmoniza com o primeiro, e que, por sua vez, será repetido pelas outras vozes.

Cantata Þ Obra de caráter dramático, porém não encenada, que se compõe de diversas partes para solistas, coro e orquestra. Podendo ter conteúdo litúrgico (como as cantatas de Bach), freqüentemente versa sobre tema profano.

Cantochão Þ Canto litúrgico da Igreja Católica, geralmente chamado “canto gregoriano”, numa referência a São Gregório Magno, a quem é atribuída à regulamentação da música sacra oficial.

Coda Þ (do italiano cauda) É o trecho de finalização de uma peça musical, baseado na parcial repetição de um tema em uma melodia musical independente.

Concerto Þ No século XVII, concerto grosso é uma peça em que um conjunto de instrumentos solistas se opõe a massa orquestral. A partir do século XVIII, passa a ser uma peça evoluída da forma de sonata, em três movimentos – allegro. Adágio, alegro – em que um instrumento dialoga com a orquestra.

Contraponto Þ É a arte de combinar duas ou mais melodias que se desenvolvem ao mesmo tempo nas diversas partes ou vozes da partitura.

Divertimento Þ Composição instrumental de forma livre, que compreende uma sucessão de movimentos curtos e de caráter ligeiro, muito popular no século XVIII.

Fuga Þ Composição instrumental ou vocal em estilo contrapontístico (ou seja, de superposição de melodias), é baseada em sistema de variações sobre um tema gerador curto e característico.

Leitmotiv Þ (em alemão, motivo condutor) É uma expressão usada por Wagner para designar temas que caracterizam personagens, situações ou sentimentos.

Madrigal Þ Composição oral de forma livre, a quatro ou cinco vozes, de trama contrapontística muito complexa.

Magnificat Þ É uma composição vocal e instrumental baseada no hino de louvor á Virgem, pela concepção do Salvador. Reveste-se às vezes da forma de um oratório.

Missa Þ Gregoriana: a uma voz; polifônica: a várias vozes. A partir do século XVII, desenvolveu-se um gênero de música concertante, com orquestra, coro e solistas, composta de árias, duetos, etc. São musicados o Kyrie, Glória, Credo, Sanctus e Agnus Dei. A missa dos mortos é chamada de Réquiem e compreende Intróito, Te Decet, Kyrie, Gradual, Absolve, Dies Irae, Ofertório, Agnus Dei e Comunio.

Música de Câmara Þ É uma designação genérica das composições para grupos reduzidos de instrumentos, com comunicações muito variáveis. Conforme o número de instrumentos, as peças chamam-se trios, quartetos, quintetos, etc. A mais comum formação é o quarteto de cordas, com dois violinos, uma viola e um violoncelo.

Ópera Þ Séria: drama musical em que os papéis são cantados e não-falados. Desde o século XVII, o gênero evoluiu da forma primitiva (números cantados interligados por recitativo), passando, no século XIX, a uma estrutura livre de canto contínuo. Bufa: é a ópera de assunto cômico. Difere da opereta de estilo francês na medida em que nesta as partes cantadas são ligadas por diálogo falado.

Opus Þ (do latim obra) Juntamente com um número, significa ordem de publicação das obras de um compositor. Só no século XIX seu uso se generalizou.

Oratório Þ Obra dramática não encenada para solistas, coro e orquestra, composta de árias, duetos, etc. Difere da cantata por suas dimensões maiores e seu tema, geralmente religioso.

Prelúdio Þ Composição orquestral mais simples que a abertura, serve de introdução a uma ópera ou oratório. Peça instrumental independente e de forma livre, para solista.

Rondó Þ Peça brilhante caracterizada pelo retorno de um refrão.

Sinfonia Þ Vasta composição para orquestra, surgiu da evolução da sonata. Tradicionalmente composta de quatro movimentos (tempos básicos: allegro, andante, minuetto – mais tarde scherzo – allegro). A estrutura sinfônica evoluiu durante os séculos XIX e XX, apresentando maior ou menor número de movimentos, ou ganhando a feição de poema sinfônico, ou de oratório.

Sonata Þ Em princípio aplicado a qualquer obra instrumental, este termo designa, a partir do século XVII, uma composição instrumental para solista, ou para dois instrumentos, geralmente em três movimentos contrastantes: allegro, adágio, presto.

Tocata Þ (do italiano toccare) Peça de estrutura livre e caráter virtuosístico para instrumentos de teclado: piano, cravo ou órgão. No século XVIII, era comum ser seguida de uma fuga.

Variações Þ Composição de estrutura livre em que um tema, após ter sido introduzido, é representado sob diversos aspectos. No século XIX, serve para demonstração de virtuosismo.




 


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