Os romanos dedicavam diversos de seus meses em homenagem a certos deuses.
A palavra Janeiro deriva-se de Janus, o deus que presidiu o início de todas as coisas.
Janus é o deus bifronte: uma face olha
para o futuro, enquanto a outra se vira para o passado.
Fevereiro foi dedicado a Februs,
o deus da pureza, cujo festival era realizado no dia 15 deste mês.
O terceiro mês, Março, recebeu
o seu nome em homenagem a Marte, o deus da guerra.
Abril – uma espécie de
coincidência marcou para os romanos a palavra designativa deste mês. Em
primeiro lugar, Aprilis aparece como um derivado da palavra grega
“apros” que lembra a espuma do mar, da qual nasceu Vênus a deusa da formosura e
do amor.
A origem do nome do mês de Maio
sempre despertou dúvidas: alguns dizem que deriva de Magestas, padroeira
dos poderes do Estado e da Magistratura. Outros ligam-no a majores, homenagem
tributada anualmente aos velhos.
Durante o transcorrer do mês de Junho
celebravam-se festas em honra dos jovens chamados “junioribus”. Juno era a
divindade protetora do mês.
Como homenagem ao grande homem
público Júlio César foi dado ao sétimo do ano o nome de Julho.
Ao Imperador Augusto, que por vinte
anos foi cônsul e senhor de Roma, se deve o nome do mês de Agosto que
era para os romanos um dos meses mais atraentes, pois nele grandes festividades
eram celebradas.
Setembro derivou-se de
“September”, pois no calendário de dez meses legado aos romanos ele era o
sétimo.
Outubro – oitavo mês do ano na
contagem dos romanos era escolhido para imponentes festas populares ao vinho
novo.
De “novem” deriva Novembro.
Era o nono mês da contagem conhecida pelos primitivos habitantes do Lácio.
Nele, além de jogos e festejos públicos, celebravam-se também cerimônias
coletivas em memória dos mortos.
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