sábado, 29 de março de 2014

Tudo é relativo





Seus objetos de trabalho eram simples: uma lousa, giz, alguns cavaletes, papel e canetas. Dentre as poucas exigências, apenas um cesto de papel. As teorias que sobreviveram à enxurrada de folhas lançadas no lixo renderam a Albert Einstein o Prêmio Nobel e o consagraram como uma das maiores personalidades de todos os tempos. Sua produção, que completa cem anos este ano, revolucionou o pensamento científico. Para quem não se lembra das aulas de física, ele revelou, por exemplo, que a massa é equivalente à energia, que a luz é feita de partículas e que o átomo pode ser partido, liberando uma energia gigantesca. Ok, este foi o pontapé inicial para a invenção da bomba atômica, mas culpá-lo por isso seria o mesmo que condenar Nobel pela dinamite.



(Escrivaninha de Albert Einstein como ele deixou. Esta foi tirada horas depois que ele morreu. As notas na lousa são sua “teoria de campo unificado” que resumiu todas as forças físicas.) 

O que mais intriga em sua carreira é que, longe dos cálculos, esse gênio era um homem comum. Einstein só pronunciou as primeiras palavras depois dos três anos. Seus pais chegaram a pensar que ele fosse autista ou tivesse deficiência mental. Na escola, ele demorou a escrever. Um de seus professores profetizou que ele jamais teria êxito profissional. De fato, o primeiro emprego só surgiu aos 23 anos e ainda assim por indicação de um amigo de seu pai. O que intriga é: como alguém com esse histórico poderia ser capaz de conceber a Teoria da Relatividade, que revolucionou as pesquisas científicas da atualidade e a nossa compreensão do Universo como um todo?

Na lista de mitos também está um teste criado por Einstein, no início do século XIX, para avaliar a capacidade de raciocínio lógico de seus alunos quando ele lecionava em Schaffhausen, na Suíça. O problema envolve cinco homens de nacionalidades diferentes que vivem um ao lado do outro em casas de cores variadas. Cada um deles tem sua bebida, cigarro e animais de estimação preferidos. Não nenhuma coincidência. A partir de 18 sentenças – do tipo “o dinamarquês bebe chá”, “quem fuma Camel é alemão” ou “o norueguês vive ao lado da casa azul” – deve-se dizer que é o dono do peixe. Consta que só 2% de quem topou decifrar a charada acertou a resposta.

Questão de lógica


Cruze todas as sentenças abaixo para responder ao teste
elaborado por Einstein para avaliar o raciocínio de seus alunos.

01. Quem é o dono do peixe?

02. Há cinco casas de diferentes cores e em cada uma mora uma pessoa de nacionalidade diferente.

03. Esses cinco proprietários bebem diferentes bebidas, fumam diferentes cigarros* e têm um certo animal de estimação.

04. O inglês vive na casa vermelha.

05. O sueco tem cachorros.

06. O dinamarquês bebe chá.

07. A casa verde fica do lado esquerdo da branca.

08. Quem vive na casa verde bebe café.

09. O homem que fuma Marlboro cria pássaros.

10. O que mora na casa amarela fuma Hollywood.

11. O da casa do meio toma leite.

12. A primeira casa é a do norueguês.

13. Carlton é o cigarro de quem vive ao lado do homem que cria gatos.

14. O criador de cavalos mora ao lado de quem fuma Hollywood.

15. O que fuma Free bebe cerveja.

16. O cigarro do alemão é o Camel.

17. O norueguês vive ao lado da casa azul.

18. O homem que fuma Carlton é vizinho do que bebe água.

(* As marcas de cigarros foram atualizadas com nomes conhecidos no Brasil)

  
Quadro para facilitar o seu raciocínio
  

COR DA CASA









NACIONALIDADE









BEBIDA









CIGARRO









ANIMAL















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