Embora quase metade das palavras
em inglês tenham origem latina, poucas foram incorporadas durante os quase 400
anos de ocupação romana da Grã Bretanha (anos 43 a 410). A grande
maioria das palavras de origem latina foram introduzidas na língua inglesa durante
e depois da renascença.
O oceano Ártico tem esse nome por
estar situado sob a constelação Ursa Menor, no Polo Norte. Arctus é
urso, em grego. Já o
continente Antártico, mais comumente chamado Antártida, em português, é o que
está em oposição ao Ártico (portanto, antiártico) no Polo Sul.
A palavra morfina, que, como
vários outros termos médicos, é cognata em diferentes idiomas, obteve seu nome
de Morfeu, deus dos sonhos. O nome Morfeu, criado pelo poeta romano Ovídio, vem
do grego "morphe", que quer dizer "forma". O nome seria,
portanto, uma alusão às formas que enxergamos nos sonhos.
O termo "dengue" é um
substantivo masculino no português, portanto "o dengue". Foi
utilizado pela primeira vez no Caribe para designar uma febre extremamente
violenta provocada pelo mosquito Aedes aegypti. A palavra originou-se da
adaptação espanhola de ki denga pepo, que na língua dos nativos da
região significava "cãimbra causada por espíritos maus". O dengue
ocorre sob duas formas: a mais branda, cujos sintomas desaparecem em cerca de
uma semana, e a hemorrágica, que pode ser fatal.
Não é só no Brasil que a cultura
árabe anda lançando moda. O termo francês echarpe, usado também no
português, vem de icharb, o lenço que as mulheres árabes usam para cobrir
a cabeça, deixando só o rosto à mostra.
A palavra "asterisco"
vem do grego asteriskós, que é o diminutivo de aster, estrela.
Embora seja um termo cognato em várias línguas (asterisk em inglês, astérisque
em francês e asteristico em espanhol), a língua alemã partiu para uma tradução
literal: sternchen (estrelinha).
A palavra alfabeto deveria ser, a
bem da precisão, "alfabeta". Afinal, a origem dessa palavra, cognata
em muitas línguas, são as primeiras letras do alfabeto grego, alfa e beta.
O alfabeto é uma das mais importantes invenções do homem, e a sua origem vem
sendo estudada, discutida e polemizada há vários séculos. Tudo leva a crer,
porém, que foram os fenícios os seus inventores.
O símbolo @ já existe desde os
tempos do Império Romano, quando representava a palavra latina "ad",
da qual adveio o "at", em inglês. Graficamente ,
o @ latino procurava representar, ainda que forma meio tosca, um pequeno
"a" dentro de um "D". Já em português, o @ representa a
arroba, uma medida de peso equivalente a 15 quilos. A palavra arroba origina-se
de um termo árabe que também designa peso, ar-rubá. (Fonte: Odisseia
Digital 2)
A palavra "cookie" em
inglês, que já é conhecida e usada internacionalmente com o sentido de
"biscoito", vem do holandês koekje, diminutivo de bolo. Em
informática, "cookie" significa ainda um tipo de arquivo que alguns
sites "plantam" no computador do usuário para rastrear suas futuras
visitas na internet.
O termo "genocídio",
crime de que está sendo acusado Slobodan Milosevich pelos massacres na antiga
Iugoslávia, é relativamente novo: a palavra foi criada pelo professor Raphael
Lemkin da Duke University e usado para se referir aos criminosos nazistas em 1945.
A palavra vem do grego "genos" (=raça) e do latim
"cadere" (= matar).
A palavra grega
"pathos", usada em muitas línguas como raiz de palavras relacionadas
à medicina (como patologia, por exemplo), tem duplo sentido. Por um lado
significa doença; de outro, significa paixão. Uma "paixão patológica"
seria, portanto, uma redundância.
O "til" (tilde, em
inglês) costumava ser a própria letra "N", indicando que a letra
sobre a qual estava escrita deveria ser lida com som nasal. Com o passar do tempo,
o "N" foi perdendo os seus ângulos agudos para se tornar a linhazinha
curva em formato de onda que conhecemos hoje.
De acordo com a revista Veja,
Antraz não é uma boa tradução para a palavra "Anthrax". Anthrax é uma
palavra que vem do grego e significa "carvão". A forma cutânea da
doença produz manchas escuras na pele, daí a analogia. Já a palavra
"antraz" é usada no meio médico para um outro mal, bem menos
agressivo: uma furunculosa provocada por estafilococos.
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