Vocabulário:
|
Coluna 2 |
|
Nível culto:
0. Perspectiva
1. Nuance
2. Linguagem
|
0. Factual
1. Multiforme
2. Referencial
|
0. Cromática
1. Construtiva
2. Subliminar
|
Nível sábio:
3. Transparência
4. Performance
5. Conotação
6. Estética
|
3. Introspectiva
4. Planimétrica
5. Atemporal
6. Primordial
|
3. Subjacente
4. Transitiva
5. Imagética
6. Significante
|
Nível gênio:
7. Empatia
8. Dicotomia
9. Convergência
|
7. Geométrica
8. Apriorística
9. Mítica
|
7. Onírica
8. Arquetípica
9. Cinética
|
Louco: Qualquer das combinações possíveis, no
singular ou no plural.
Palavras alternativas:
Coluna 1: Presença, Aura, Influência.
Coluna 2: Espectral, Linear, Conceitual.
Coluna 3: Reflexiva, Inusitada, Transcendente.
Indicação de uso:
Coquetéis, vernissages, bienais,
apresentações, catálogos, releases, prefácios de álbuns e livros, cartões de
cumprimentos e críticas.
Crítica favorável
A obra de Victor Constantino
revela acurada conotação geométrica cromática. Seus traços firmes transpõem
para as telas uma transparência linear reflexiva, levando o observador a uma
serena empatia mítica. É um pintor de claras perspectivas oníricas e sólidas estruturas
atemporais arquetípicas. Vale a pena ir até o MASP (ou MARGS) para mergulhar no
brilho desta linguagem introspectiva. Vale a pena abandonar-se ante a presença
primordial de tão inusitada mostra. vale a pena conhecer o trabalho multiforme de
Victor Constantino. Vale a pena!
Crítica desfavorável
É incrível a falta de sensibilidade
dos responsáveis pelo MASP! Nada justifica a atual exposição de Victor
Constantino. Sob pretexto de realizar uma performance factual imagética, o
artista se perde em nuances planimétricas que não permitem sequer uma empatia
factual com sua obra.
Essa dicotomia primordial fica
ainda mais evidente nas telas que buscam uma conotação imagética atemporal.
Nenhum ponto de convergência estética liga o artista ao espectador. Nem mesmo a
aura do inusitado leva o visitante a uma atitude reflexiva ou construtiva.
Não percam seu tempo indo ao MASP. Victor Constantino não
passa de um equívoco conceitual, um engodo imagético, um blefe cromático.
(Do livro “Manual do
Cara-de-Pau ou É fácil falar difícil”,
de Carlos Queiroz
Telles)
Nenhum comentário:
Postar um comentário