O DIREITO
A vida ao tempo rende o fraco e
forte,
Do fado universal a prende o lanço;
Que estado achará triste? qual remanso?
Subida mais, a glória abate a morte.
Do fado universal a prende o lanço;
Que estado achará triste? qual remanso?
Subida mais, a glória abate a morte.
Devida e justa lei de humana
sorte;
Cansado busca em vão o homem descanso.
Irado o Céu o oprime manso;
Erguida a espada vai azando o corte.
Cansado busca em vão o homem descanso.
Irado o Céu o oprime manso;
Erguida a espada vai azando o corte.
Em pena muda a morte o gosto à
vida;
A morte tudo abala e desordena.
Ao gosto a morte pois enfreia o passo.
A morte tudo abala e desordena.
Ao gosto a morte pois enfreia o passo.
Pena mortal à culpa foi devida;
Sorte alegre porém, alegre pena.
Posto na morte está a vida o passo!
Sorte alegre porém, alegre pena.
Posto na morte está a vida o passo!
O AVESSO
O forte e o fraco rende ao
tempo a vida;
O lanço a prende universal do fado.
Remanso qual (triste) achará? que estado?
A morte abate a glória mais subida.
O lanço a prende universal do fado.
Remanso qual (triste) achará? que estado?
A morte abate a glória mais subida.
Sorte de humana lei justa e
devida,
Descanso o homem, em vão busca cansado.
Manso e manso o oprime o Céu irado;
O corte azando vai a espada erguida.
Descanso o homem, em vão busca cansado.
Manso e manso o oprime o Céu irado;
O corte azando vai a espada erguida.
A vida o gosto a morte muda em
pena;
Desordena e abala tudo a morte.
O passo pois enfreia a morte ao gosto.
Desordena e abala tudo a morte.
O passo pois enfreia a morte ao gosto.
Devida à culpa mortal pena;
Pena alegre porém, alegre sorte;
O passo à vida está na morte posto!
Pena alegre porém, alegre sorte;
O passo à vida está na morte posto!
Nenhum comentário:
Postar um comentário