O
ofício de um juiz de paz da roça
Um juiz de Paz de Araxá dirigiu o
seguinte ofício a uma autoridade superior de Minas:
Ilmo. Sr. – Incluso remeto a V.Sª.
cadavel de um defunto que foi encontrado morto nos fundos do Chico Guanhami,
sem que ninguém saiba de onde é que ele veio. Para fazê a autoxia xamei o Douto
candio, fio da fia da viúva do arfelo Purfirio, e ele deixe que estaba
disconfiado di que o cadavel haverá di te murrido de secreto politices
heralites columpicado autoanitas.
O cadavel foi axado morto no chão onde
está le aluguel o burro do seu vigário, que é pai do sobredito douto acima
alumiado. Não fiz o enterrogatório purque o escrivão está duente em virtude
dumas tapona que levou nas inleição.
O Juiz de paz
N.B. – O cadavel pela fisulumia parecesse allamoa, e
si num fô, entonce é intaliano.
Geografia moderna
- Que é zona tórrida?
- Uma bela rapariga de 18 a 20 nos.
- E a zona temperada?
- O amor dos 30 aos 40 anos.
- E a zona glacial?
- O amor de dois velhos.
- Quantos são os pontos cardeais?
- Dois: saúde e dinheiro.
- Quais são as estrelas errantes?
- As namoradas.
- E as estrelas fixas?
- As esposas.
- Quais são as nebulosas?
- As sogras.
Apreensão de objetos
Um juiz de paz na roça, apreendendo
uns objetos para pagamento de dívida a um terceiro, fez o seguinte arrolamento:
Um par de botinas para senhora de
cano comprido;
Duas mesas de comer velhas sem pés;
Um chapéu para cabeça de lebre;
Um banco com pernas de carpinteiro;
Uma toga de advogado de seda;
Um par de chinelos de couro de homem;
Um colchão para dormir sem lã;
Um par de luvas para senhora de
pelica;
Uma mesa para torcer pau de
carpinteiro.
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