De onde menos se espera, daí é que não sai
nada.
O feio
da eleição é se perder.
Tudo seria fácil se não fossem as
dificuldades.
Sábio é o homem que chega a ter
consciência da sua ignorância.
A moral dos políticos é como elevador:
sobe e desce. Mas, em geral, enguiça por falta de energia, ou então não
funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele.
Que faz o peixe, afinal?... Nada.
Quem empresta, adeus...
O banco é uma instituição que empresta
dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de
dinheiro.
Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira
os cinco dedos.
A televisão é a maior maravilha da ciência
a serviço da imbecilidade humana.
Este mundo é redondo, mas está ficando
muito chato.
Genro é um homem casado com uma mulher
cuja mãe se mete em tudo.
Dizes-me com quem andas e eu te direi se
vou contigo.
Negociata é todo bom negócio para o qual
não fomos convidados.
Senso de humor é o sentimento que faz você
rir daquilo que o deixaria louco de raiva se acontecesse com você.
Mulher moderna calça as botas e bota as
calças.
A forca é o mais desagradável dos
instrumentos de corda.
Oráculo ambíguo
Na antiga Grécia havia um célebre
oráculo, que respondia com segurança a todas as perguntas que se lhe fizessem
sobre o futuro, que para nós hoje já é passado. Um pai aflito, um dia,
perguntou ao oráculo se o seu filho, que devia partir para a guerra,
regressaria são e salvo.
O oráculo
respondeu por escrito:
"Irás virás nunca morrerás nas armas".
O pai ficou satisfeitíssimo com a
resposta. Mas a sua alegria não durou muito tempo. Logo depois de dois meses
recebeu a dolorosa notícia da morte do filho em combate. Desesperado ,
foi ao oráculo, a fim de reclamar contra o engano da profecia. O oráculo lamentou
muito o que havia sucedido, mas fez ver ao velho pai que nada tinha a corrigir.
A sua profecia estava certa e havia se cumprido.
O que ele respondera era o seguinte:
"Irás.
Virás nunca. Morrerás nas armas".
Fonte:- Almanhaque d'A Manha - Primeiro
Semestre,
produzido por Apparício Torelly, o Barão de Itararé (1895-1971).
produzido por Apparício Torelly, o Barão de Itararé (1895-1971).
muito bom...
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