sexta-feira, 4 de abril de 2014

O número 10 de Pelé, casualidade.




O sonho de todo o garoto que começa a jogar futebol é vestir a camisa 10 de seu time. O número carrega uma história, uma mística e é sempre uma responsabilidade usá-la. Na maioria das vezes, é o craque do time que recebe essa missão. Mas não foi sempre assim. Antes de Pelé, o número das camisas de futebol era algo usado meramente para identificar os jogadores. Só que tudo isso mudou quando aquele brasileiro de apenas dezessete anos assombrou o mundo na Copa de 58.

O mais curioso é que a escolha de Pelé para vestir a camisa 10 da seleção aconteceu por acaso. Antes da Copa da Suécia, os dirigentes brasileiros mandaram a relação de jogadores da seleção convocados para a competição. Só que eles esqueceram de dar o número aos atletas. Para resolver o problema, um dirigente uruguaio, que estava na sede da Fifa na ocasião, acabou escolhendo os números dos brasileiros. O detalhe era que o uruguaio não conhecia os jogadores. Com isso, o Brasil foi para a Suécia com a numeração mais incomum da história das Copas. O goleiro Gilmar jogou com a 3; Garrincha, ponta-direita, jogou com a 11 e Didi, meia, acabou com a 6.

E o destino quis que Pelé ficasse com a 10.


Pelé por Baptistão

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