Durante
a Ditadura do Estado Novo (1937-1945), o retrato oficial de Getúlio Vargas, com
a faixa presidencial, tirado em 1934, ficava dependurado na parede de muitos
lares até de não simpatizantes, por precaução. Esta marchinha, concitando a
volta do retrato, seria gravada depois da vitória de Getúlio nas eleições
presidenciais de 3.10.1950. Na categoria marcha, obteve o 2º lugar no concurso
carnavalesco oficial. Seus autores Haroldo Lobo e Marino Pinto, na edição de
piano, prestavam com ele “homenagem ao O
Radical, líder dos Órgãos Trabalhistas Brasileiros.”
Retrato do Velho
(De Haroldo Lobo para o Carnaval de 1951)
Bota
o retrato do velho outra vez,
Bota
no mesmo lugar,
O
sorriso do velhinho
Faz
a gente trabalhar, oi. (bis)
Eu
já botei o meu
E
tu não vais botar?
Já
enfeitei o meu
E
tu não vais enfeitar?
O
sorriso do velhinho
Faz
a gente trabalhar.
faz
a gente trabalhar.
(Pintura de Getúlio Vargas
1883-1954)
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