O
padre Bruno Rabuske, de São Leopoldo, apreciador do chimarrão, inspirou-se no
ritual que envolve uma roda de chimarrão para compor a seguinte oração em
homenagem à tradicional bebida dos gaúchos.
Senhor, quero agradecer-Vos o dom do
chimarrão,
fruto da erva-mate.
fruto da erva-mate.
Sua cor verde lembra-me a esperança num
mundo melhor.
A bomba do chimarrão, sugando a água
quente,
é sinal de vida e saúde.
é sinal de vida e saúde.
A cuia, arredondada, é símbolo de amor
universal.
A roda do chimarrão representa o calor
humano
que une os corações.
que une os corações.
Todos bebem na mesma fonte, na mesma
bomba.
Senhor, agradeço-Vos o dom do chimarrão
como remédio para o corpo
como remédio para o corpo
e estimulante para o espírito.
As diversas vitaminas e outros elementos
nutritivos
provenientes da erva-mate,
além de matar a sede, fortificam o
organismo.
Senhor, fazei-me compreender
que tomar chimarrão sozinho
que tomar chimarrão sozinho
perde grande parte de sua eficácia.
Trata-se de uma espécie de oração
ou liturgia comunitária,
ou liturgia comunitária,
Lembrando a vossa palavra:
“Onde dois ou mais estiverem reunidos em
meu nome,
estarei no meio deles”.
Quantas historinhas, anedotas
e novidades contadas e escutadas
e novidades contadas e escutadas
em volta da lareira espantam o mau
humor!
Quantos problemas solucionados
e quantas intrigas consertadas!
e quantas intrigas consertadas!
Senhor, até o silêncio entre uma
e outra tragada do chimarrão
e outra tragada do chimarrão
pode converter-se em virtude.
Senhor, quantos casais e famílias
e quantos vizinhos não se conservaram
unidos
por causa do chimarrão!
Casal unido pelo chimarrão permanece
unido.
Obrigado, Senhor, pelo chimarrão!
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