domingo, 13 de abril de 2014

Os dez mandamentos da ecologia



01 – Ama a Deus sobre todas as coisas e a natureza como a ti mesmo.

02 – Não defenderás a natureza em vão, com palavras, mas através de teus atos.

03 – Guardarás as florestas virgens, pois tua vida depende delas.

04 – Honrarás a flora, a fauna, todas as formas de vida, e não apenas a humana.

05 – Não matarás.

06 – Não pecarás contra a pureza do ar deixando que a indústria suje o que a criança respira.

07 – Não furtarás da terra sua camada de húmus, raspando-a com trator, condenando o solo à esterilidade.

08 – Não levantarás falso testemunho dizendo que o lucro e o progresso justificam teus crimes.

09 – Não desejarás para teu proveito, que as fontes os e rios se envenenem com o lixo industrial.

10 – Não cobiçarás objetos e adornos para cuja fabricação seja preciso destruir a paisagem: a terra também pertence aos que ainda estão por nascer.

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A lenda do umbu

Umbi, esposa de um cacique, cuidava das primeiras plantações feitas pela tribo, enquanto a guerra ocupava o forte braço dos homens. Mas a estiagem mandada por Gúneche matava todas as plantas. Desejosa, a índia, de salvar ainda que fosse um pé de milho, para que seus grãos servissem de semente, abraçou-se à débil haste, e com suas lágrimas regou o chão ressequido. O deus, compadecido, transformou-a em umbu, para que sua grande copa protegesse dos raios abrasadores aquele vegetal, que assim veio a frutificar.

(por Félix Coluccio, segundo Guilhermino César)

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Umbu, árvore símbolo da hospitalidade

“Quem se introduz nos bosques de umbuzeiros, recorda subitamente incidentes de sua infância.

O viajante desprevenido pensará que é cedro, um dos legendários cedros do Líbano, com os quais o rei Salomão construiu o Templo de Jerusalém. Pois deles tem a forma na voluta da fronde e na coluna do tronco vertical. Possui a impetuosidade e a doçura refletida no arredondado de sua copa submissa e disciplinada, nascida da benção do Criador.


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