Pequenas histórias de famosos

Hitler perguntou certa vez a um astrólogo:

- Em que dia morrerei?

Depois de lançar as cartas, o astrólogo anunciou:

- Num feriado dos judeus.

- Qual feriado? – inquiriu Hitler.

- Qualquer que seja o dia em que o senhor morrer será um feriado judaico.

Quando estava no poder, Mussolini foi incógnito a um cinema. A certa altura apareceu a imagem do Duce e todos se levantaram, exceto ele próprio. O fiscal bateu no seu ombro e segredou-lhe no ouvido:

- Eu também penso o mesmo, mas é mais prudente levantar-se.

Temístocles tinha um filho que era o preferido de sua mãe.

- Este rapaz é o rei de toda a Grécia! – exclamou um dia Temístocles.

- Ora essa, então por quê? – perguntou um amigo.

- É muito simples: ele manda na mãe, a mãe manda em mim, eu mando em Atenas e Atenas manda em toda a Grécia.

Alguém se lamentava ao Cardeal Cushing pelo fato de existirem tão poucos santos no século XX.

- Vamos dar graças a Deus! – respondeu o cardeal. – Os santos ficam muito bem no céu, mas são muito difíceis de aturar na terra.

Uma famosa professora americana, que fazia uma excursão com um grupo de crianças, parou num restaurante para almoçarem. Decorridos alguns instantes, um dos meninos perguntou a ela para que servia a máquina caça-níqueis que ele ali descobrira. A professora fez uma preleção sobre os perigos do jogo. Depois, para acentuar a futilidade que representa o fato de se gastar dinheiro, sem receber nada em troca, disse que ia fazer para eles uma demonstração. Dirigiu-se para a máquina, introduziu uma moeda, deu uma puxada na alavanca... e a máquina despejou no chão todas as moedas do grande prêmio!

Uma ocasião, Webster escreveu uma carta a pedido de um criado que era analfabeto. Antes de terminar, perguntou a ele:

- Quer que eu acrescente mais alguma coisa?

O criado respondeu:

- Bem, peça desculpas pelos erros.

Quando soube que o antigo presidente Calvin Coolidge tinha morrido, alguém observou:

- Oh! E agora como vão dar a ele esta notícia?

Um inglês amigo de Bismarck intercedeu junto a ele em favor de uma senhora que desejava o seu autógrafo. Bismarck respondeu diretamente à senhora pelo seu próprio punho:

“Estimada Senhora. Não gosto de dar o meu autógrafo, pelo que não posso aceder ao seu pedido. Sinceramente, com toda a consideração, Bismarck.”

Alguém dizia a Lincoln, referindo-se a um famoso historiador:

- Duvido que algum homem da nossa geração tenha mergulhado tão fundo na fonte sagrada do conhecimento.

- E que tenha saído tão seco – atalhou Lincoln.