sexta-feira, 4 de abril de 2014

Poemas infantis para serem recitados na escola:



Maurício Maia

Marujo do Brasil

Para declamar no Dia do Marinheiro,
13 de dezembro.

Vendo a imensidão de milhas
Do litoral brasileiro,
Senti que havia nascido
Para ser um marinheiro.

Seja mercante ou de guerra,
Sulcando os mares sozinha,
Precisa ter tripulantes
Nossa garbosa marinha.

Tal como Tamandaré,
- O marujo triunfante -
Começo como grumete
E acabarei... almirante.

Quero ser como Barroso,
Minha Pátria a defender;
Que o Brasil de nós espera
Cumpramos nosso dever...

Quero, ainda, com a perícia
De um velho “lobo do mar”,
Enfrentando tempestades,
Um navio comandar.

Se for navio mercante,
De passageiros joviais,
Eu estarei bem contente
Levando-os em plena paz.

Mas, se for vaso de guerra
De nossa gloriosa Armada,
Estando a Pátria em perigo
“Há de ser desafrontada!”

Quero o Brasil conhecer,
Do alto Acre ao extremo Sul,
Navegando no Amazonas
Ou pelo Atlântico azul.

Viajando no “rio-mar”,
Como se no oceano fosse,
Não quero que alguém me chame...
Marinheiro... de água doce...

Quando eu crescer

Monólogo para menina


Quando vou a uma festa
Gosto de me apresentar
Bonitinha e também gosto
De cantar e recitar.

Mamãe diz que eu sou pequena,
Não sei verso bonito;
Eu concordo, mas prometo:
- Quando for grande... recito!

Se eu vou cantar, é o mesmo:
Mamãe acha que não;
Diz que eu sou desafinada,
Não sei nenhuma canção!...

Eu não teimo, fico quieta,
Sentadinha no meu canto,
E digo a mim mesma assim:
- Quando eu crescer, eu canto!

Se é dançar, é a mesma coisa:
A mamãe não me permite;
Não deixa que, nesta vida
Eu dance, cante ou recite!

Diz ela que sou pequena
E se for dançar me canso,
Mas esperança não perco:
- Quando crescer mais... eu danço!

Eu tenho até boa voz
Pra cantar... (canta): trá-lá-lá-lá...
Querem mais? (canta): trá-lá-lá-lá...
(Isto eu canto aqui pra nós!...)

Recitar, já recitei
Uns versos que o primo fez
E vou agora dançar (dança)
Mais uma vez... uma vez...

          (Sai dançando)


Texto de Eustórgio Wanderley,
sob pseudônimo de Maurício Maia,
para a Revista “O Tico-Tico”


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