Uma das figuras mitológicas mais
populares parece ser o Saci-Pererê. Inúmeros escritores já o colocaram em seus
livros. Mas as características freqüentes variam. Começa a fazer
suas aparições nas histórias de fins do século XVIII e a
partir daí fixa-se no mundo fantástico
da cultura popular.
O Saci-Pererê é um negrinho de uma perna só, ágil, astuto e atrevido, gosta de fumar cachimbo e usa uma carapuça vermelha (que dá o poder de se tornar invisível). Perturba a vida doméstica, apagando o fogo e queimando os alimentos, escondendo objetos na hora em que mais se precisa deles, trança os rabos e crinas de cavalo, mas nunca faz maldades. Espanta também os animais. Assusta os viajantes, pedindo fumo. Aparece e desaparece no meio de um currupio de vento. Para se apanhar o saci, pede-se usar um rosário, uma peneira ou dar três nós num pedaço de palha. É constante no folclore do Sul, principalmente nas regiões povoadas pelo índio tupi-guarani, de cujo idioma nasce o nome. Em várias localidades paulistas contam histórias do Saci-Pererê. Não é maldoso, porém brincalhão como toda criança.
Saci Com seu gorro vermelho, pele
cor de noite,
e uma só perna pra ir a qualquer lugar,
esse mito travesso rodeia a floresta,
com cachimbo na mão, caso queira fumar.
Se Maria estiver preparando pipoca
e ficar distraída por um só momento,
o danado aparece, apaga o fogo e foge
sem sequer demonstrar seu arrependimento.
Esse moleque pode assustar qualquer um,
por isso mamães gostam de cantar assim:
“dorme nenê, se não Saci vem te pegar,
pra poder te levar pra bem longe de mim”.
Mas assim é Saci, menino da floresta,
que em geral, prega peças por onde ele anda,
ou conforme o lugar pode mudar de jeito,
pra ir de boca em boca como uma ciranda.
e uma só perna pra ir a qualquer lugar,
esse mito travesso rodeia a floresta,
com cachimbo na mão, caso queira fumar.
Se Maria estiver preparando pipoca
e ficar distraída por um só momento,
o danado aparece, apaga o fogo e foge
sem sequer demonstrar seu arrependimento.
Esse moleque pode assustar qualquer um,
por isso mamães gostam de cantar assim:
“dorme nenê, se não Saci vem te pegar,
pra poder te levar pra bem longe de mim”.
Mas assim é Saci, menino da floresta,
que em geral, prega peças por onde ele anda,
ou conforme o lugar pode mudar de jeito,
pra ir de boca em boca como uma ciranda.
Rosa Clement
Saci Colorado por Ziraldo
Para identificar o
Inter como um clube do povo, nas
páginas esportivas da antiga Folha Desportiva
e do jornal
A Hora, surgiu na década de 50 a figura do Negrinho, um
personagem cheio de ironia e malandragem.
Com o
tempo, o Negrinho
acabou virando o
Saci, aquele que gosta de armar
ciladas contra as pessoas, coisa que no futebol os colorados sempre
gostaram de fazer contra os adversários.
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