Quero-Quero
Pássaro
típico de pastagens, muito comum no Rio Grande do Sul. Seu nome popular é
inspirado no seu canto, repetido incessantemente dia e noite. Foi oficializado
como pássaro símbolo do Rio Grande do
Sul em dezembro de 1980, através da Lei
número 7.418. Vê-lo cruzando o
céu ou ouvi-lo cantando ao longe é como receber boas-vindas por estar no Rio
Grande. Sentinela dos Pampas, está sempre alerta. Quando alguém passa, ele avisa.
Animal símbolo do
Rio Grande do Sul,
oficializado através da Lei número 11.826, de 26 de agosto de 2002. Cavalo
imprescindível no campo e na história do Rio Grande, que troteia soberano pelos
pampas. Forte, valente e sempre pronto para o trabalho, é o mais gaúcho dos
animais. Boa parte da história do Rio Grande foi escrita em cima do lombo do
cavalo crioulo, com a pena
ou a espada, mas sempre com muito orgulho.
Brinco-de-princesa
Da família das onagráceas, seus
arbustos são ascendentes como trepadeiras. As flores são singelas e delicadas, nas
cores vermelha e púrpura. O nome popular é inspirado na sua beleza e formato,
já que fica dependurada para baixo no arbusto. Também graças à sua beleza, foi
indicada como flor símbolo do Rio Grande
do Sul, através do Decreto número
38.400. Porque os gaúchos podem até
não gostar de frescura, mas adoram tudo o que deixa o nosso Estado mais bonito.
Erva-mate
(Ilex paraguariensis)
Segundo a lenda, a erva-mate foi
apresentada por um viajante desconhecido a um velho e moribundo índio Guarani.
Revigorado após sorver o chá da erva, ele foi ao encontro de sua tribo levando
a novidade. No Rio Grande do Sul, a erva-mate deu origem ao chimarrão, e até
hoje está presente no dia-a-dia dos gaúchos. Seja numa roda de mate, na
paisagem ou até mesmo na constituição, pois foi oficializada como árvore símbolo do Estado pela Lei número 7.439, de 8 de dezembro de 1980.
Marcela ou Macela
(Achyrocline satureoides)
Erva que costuma florescer no mês de
março, justamente daí vem o nome Marcela. Suas flores são amarelas e têm um
perfume inconfundível. Seu chá alivia dores de cabeça, cólicas e problemas
estomacais. Muitos gaúchos seguem o ritual de colhê-la na Sexta-feira Santa,
pois acreditam que seu chá fica mais eficiente. E é no Rio Grande que a Marcela
é mais abundante, além de ser reconhecida pela Lei número 11.858, de dezembro de 2002, como planta medicinal símbolo do Estado. Porque as nossas tradições a
gente cultiva no peito, na terra e na constituição.
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