Dito militar passou à história,
consoante se afirma, pelo seu hábito de fazer afirmações óbvias, do que, se
originou o costume de chamar de “Verdades de la Palisse” a
qualquer afirmação óbvia, de clareza solar...
Uma verdade de La Palisse (ou lapalissada / lapaliçada) é evidência tão grande,
que se torna ridícula.
O guerreiro francês Jacques de Chabannes, senhor de La Palice (1470-1525), contudo, nada fez para denominar hoje um truísmo. Fama tão negativa e multissecular deve-se a um erro de interpretação.
Na sua época, este chefe militar
celebrizou-se pela vitória em várias campanhas. Até que, na batalha de Pavia,
foi morto em pleno combate. E os soldados que ele comandava, impressionados
pela sua valentia, compuseram em honra dele uma canção com versos ingênuos:
“O
Senhor de La Palisse
Morreu
em frente a Pavia;
Momentos
antes da sua morte,
Podem crer, ainda vivia.”
Podem crer, ainda vivia.”
O autor queria dizer que
Jacques de Chabannes pelejara até ao fim, isto é, "momentos antes da sua
morte", ainda lutava. Mas saiu-lhe um truísmo, uma evidência. Segundo a
enciclopédia Lello, alguns historiadores consideram esta versão apócrifa. Só no
século XVIII se atribuiu a La Palice um estribilho que lhe não dizia respeito.
Portanto, fosse qual fosse o intuito dos versos, Jacques de Chabannes não teve
culpa.
Lapalissadas
Um
ex-fumante nunca será um não fumante, mas sim alguém que deixou de fumar…
Quinze
minutos antes de morrer estava vivo. (ou) Quinze minutos depois de morrer
estava morto.
Os
ingleses são pontuais.
Um
teimoso nunca teima sozinho! Tem de haver sempre alguém para teimar com ele...
Hoje é
véspera de amanhã!
Não são
apenas as elites que fazem o país.
O
desenho feminino não se alterou com o passar dos séculos. Os órgãos sexuais da
mulher do século XXI em nada diferem do da fêmea hoje.
O time
para não perder, tem que ganhar.
O
candidato não ganhou porque faltaram votos...
O que
não é fácil, geralmente é difícil.
Quando
uma coisa é fácil, geralmente não é difícil.
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