Nietzsche
Contam
os historiadores que, a tempo de Tibério, em cujo governo Cristo foi levado ao
Calvário, mais se robusteceram as perseguições contra os cristãos, que eram
levados impiedosamente à arena dos Coliseus para aí servirem de repasto às
feras.
Otávio (Augusto) que, durante 45
anos, havia governado Roma, pela sua bondade e grande inteligência
administrativa, concorreu para o fortalecimento das hostes cristãs. Tibério,
seu sucessor, por ódio à política de Otávio, decidiu esfacelar os chamados
“Soldados da Fé” que apoiavam as massas na pregação contra as elites incrédulas
de Roma.
Desencadeou-se tremenda luta. A morte
de Cristo, em Jerusalém, estimulou os fiéis para a guerra contra os exércitos
de Tibério. O ditador, então, querendo pôr à prova a fé dos cristãos, em
desafio à coragem dos adeptos de Cristo, ordenou que eles saíssem à rua com uma
cruz estampada na face. Por iniciativa dos mais exaltados, apareceram os
cristãos diante dos soldados de Tibério com bigodes aparados e uma pera
(cavanhaque) à semelhança de uma cruz. Era o símbolo da fé.
O costume generalizou-se na velha
Roma e, daí, correu mundo até nossos dias.
(Almanaque do Correio do Povo de
1959)
Grande Nilo, sempre trazendo detalhes da história, da cultura das civilizações que se sucedem.. É sempre uma alegria visitar teu blog. BRASIL, ACIMA DE TUDO.
ResponderExcluirObrigado meu amigo e irmão Lütz!
ResponderExcluirNilo da Silva Moraes