sábado, 10 de maio de 2014

Do “Livro dos Erros”



O retrato (acima) foi para as cédulas de C$ 50 mil, em 1984.

A única vez em que Oswaldo Cruz usou gravata – que detestava – foi quando ganhou uma de sua sogra e, para ser gentil, se deixou fotografar com ela.


A rainha Vitória passeava pelo parque de Windsor e notou que a filhinha de seu cocheiro a observava. Aproximou-se dela:
- Abe que eu sou?
- Sei sim – respondeu a menina. – A senhora é a pessoa que vai todos os dias no carro do papai.


A glória faz viver, nota Jimi Hendrix:
- É engraçado como a maioria das pessoas se apaixona pelos mortos. Quem morre, pode-se dizer, está feito para o resto da vida


Diógenes sabia a idade mais conveniente para se casar:
- Quando se é jovem, é demasiado cedo. Quando se é velho, é demasiado tarde.


Bernard Shaw cumprimentou o amigo:
- Parabéns! Soube que vai se casar.
O amigo:
- Não vou mais. Terminei o noivado.
Shaw:
- Pois parabéns mais uma vez!


Hilda Hilst falava para físicos e estudantes, numa aula na Unicamp. Na plateia, um físico coçava a virilha e gozava a escritora.
 − A senhora acredita realmente na imortalidade da alma? – provocou.
Hilda:
− Eu acredito na imortalidade da minha alma, porque se o senhor continuar apenas rindo e coçando o saco sequer constituirá uma alma.


Nos 20 (e em qualquer época) jogador de futebol pulava o muro da concentração e ia encher a cara na noite. Por isso, Carlito Rocha, no comando da Seleção do Estado do Rio em 1943, depois de cada treino mandava distribuir manga aos atletas. Em seguida, reunia todos e avisava:
Cuidado, manga com cachaça mata!


Eram tempos de censura e um dia o general Meira Mattos encontrou o cronista Rubem Braga:
- Por que o senhor não escreve mais?
Rubem:
- O senhor gostaria de ser corrigido por um sargento? Pois eu também sou um general das letras.
     

Em Londres, a encenação de Aída, de Giuseppe Verdi, estava um fiasco. Para completar, um camelo fez cocô em pleno palco. Sir Thomas Beecham, que dirigia a orquestra, comentou depois:
- O gesto é vulgar, mas que crítico de ópera!


O poeta Mário Chamie apresentava-se assim:
- Há mários que vêm para o bem.
E, admirador de Mário de Andrade, acrescentava:
- Dos mários, o menor.

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