segunda-feira, 5 de maio de 2014

Histórias de Pontuação



Þ1Ü

Um famoso general romano ia para uma importante batalha. Temendo pelo seu futuro, resolveu consultar uma pitonisa para prever qual seria o desfecho da sua sorte. Após consultar as cartas, a mulher disse-lhe uma frase que ele interpretou assim:

“Irás, vencerás, nunca morrerás nas armas!”

O general, após colocar a frase numa lápide, foi confiante para a guerra e, na primeira batalha, recebeu uma flechada, morrendo em seguida. A sua viúva, ao perceber o erro da previsão da frase, foi à procura da cartomante para reclamar de seu erro. A pitonisa, ao ver a frase, retrucou dizendo que nunca a dissera, como o general a entendera, pois, na sua opinião, as palavras até que estão corretas, mas a pontuação, não. A frase correta, segundo ela, seria a seguinte:

“Irás, vencerás nunca, morrerás nas armas!”

E o pobre general, por não saber pontuar corretamente, perdeu sua vida numa tola, estúpida e desnecessária guerra.

Þ2Ü


Um homem muito rico estava muito mal de saúde, sabendo que logo morreria, pediu papel e caneta, escrevendo seu último desejo em relação de seus bens e como reparti-lo. Suas últimas palavras foram as seguintes:

“Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres.”

Morreu antes de corrigir seu texto e fazer a devida pontuação, mas assinando seu texto em cartório.

O sobrinho, ao perceber seu equívoco, fez a seguinte pontuação que o favoreceria.

“Deixo meus bens a minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.”

A irmã chegou em seguida, alterando toda a pontuação do sobrinho, e pontuou assim:

“Deixo meus bens a minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.”

O alfaiate pediu cópia do original e puxou a brasa para a sua sardinha, pontuando assim:

“Deixo meus bens a minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.”

Aí, chegaram os descamisados da cidade, fazendo outra interpretação do testamento.

“Deixo meus bens a minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres.”

Assim é a vida. Nós é que colocamos os pontos nos seus devidos lugares. E isso faz a diferença.

Þ3Ü

Uma cidade destruída por causa de uma vírgula.

Certo governador, comunicando a revolta de sua cidade ao seu superior, perguntou-lhe: “Devo fazer fogo ou poupar a cidade?“ A resposta foi: 

“Fogo não, poupe a cidade.” 

O telegrafista trocou a vírgula, e o telegrama de resposta dizia: 

“Fogo, não poupe a cidade.”

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