“A Getúlio
Vargas, não o estadista, mas o outro igualmente admirável”.
O
presidente, em resposta, telegrafou ao escritor nos seguintes termos:
“A Gilberto
Freire, não o político, mas o outro, igualmente admirável”.
Tendo sido convidado para um almoço em são Francisco , o
General Marck Clark, herói americano
da 2ª Guerra Mundial, deu
entrada no salão no momento exato em que seu livro “Calculed Risk” (Risco
calculado) era colocado num lugar de honra, sobre o aparador, pelo anfitrião.
Ao notar que o homenzinho
enrubescendo, procurava balbuciar uma explicação qualquer, Marck Clark sorriu:
- Não fique encabulado, meu
caro. Ontem, ao entrar no escritório de um amigo, ainda tive tempo de
surpreender o meu retrato autografado a balançar na parede, tal a pressa com
ele o recolocara ali, ao ser avisado da minha chegada...
Jânio
Quadros tinha o hábito de convidar amigos e jornalistas para conversar em
sua casa, antes de voltar à política em 1985, quando seria eleito prefeito de
São Paulo. Os encontros eram sempre regados a muita bebida e, às vezes, a
conversa girava em torno de preferências etílicas. Em uma delas, sobre cachaça,
Jânio se lembrou quer tinha guardada uma verdadeira preciosidade. Levantou-se e
foi buscar a bendita. Enquanto procurava – e não encontrava – ex-presidente
praguejava sem parar. Após alguns minutos, finalmente, achou-a, mas lamentou:
“Roubar não a roubaram. Fizeram pior: beberam-na”.
O escritor americano H.L. Mencken descobriu uma fórmula sumamente conveniente para responder a todas as cartas de polêmica. É uma resposta final, cortês, com a vantagem de poder ser aplicada a qualquer missiva sem que a mesma seja lida sequer. Declara simplesmente: “Prezado senhor (ou Prezada senhora): é possível que tenha razão.”
Durante sua campanha política quando se
candidatava a governador de Nova Jersey, em 1940, Charles Edison, filho do grande inventor, apresentou-se da seguinte
maneira: “Todos associarão meu nome ao de meu pai, mas não desejo que ninguém
julgue que estou explorando o nome de Tomas Alva Edison. Prefiro, antes, que me
considerem simplesmente como o resultado de uma das primeiras experiências de
meu pai”...
Conta-se que general Patton recebeu do Comando Supremo uma
mensagem, pedindo-lhe que fosse menos brincalhão em seus relatórios, uma vez
que eles se tornariam documentos históricos, e ao mesmo tempo dando-lhe
instruções para que flanqueasse a cidade de Trier, pois seriam necessárias
quatro divisões para capturá-la. Mas quando a mensagem chegou, Trier já havia
caído, e Patton respondeu: “Capturei Trier com duas divisões. Querem que eu
devolva aos alemães?”
Descartes
estava a comer, regaladamente, em certo restaurante, quando um fidalgo francês,
que não se fartava de o olhar, o interpelou da seguinte maneira:
- Então os filósofos também
gastam dinheiro em acepipes?
Sorrindo, Descartes respondeu:
- Julga o senhor que a
natureza só produz coisas boas para os ignorantes?
- É tão estranho o
Congresso americano, observou Boris
Marshalov, ator e teatrólogo russo, após uma visita à galeria dos
espectadores no Senado de Washington. - Um homem se levanta para
falar e não diz nada. Ninguém escuta... e depois todos discordam!
O Marechal Montgomery, herói inglês da Segunda Guerra Mundial, não fumava,
não bebia, não praguejava, nem comia carne. Quando convidou o general alemão
von Thoma, seu prisioneiro, para jantar, os membros da Câmara dos Comuns
protestaram ante o Primeiro Ministro. Churchill
encolheu os ombros, dizendo: “Pobre von Thoma! Eu também já jantei com o
Montgomery!”
O doutor Trevor Weston, pesquisador britânico, acredita que as pessoas cujos
nomes começam com as letras X e Z tendem a sofrer de “neurose alfabética” em
conseqüência de serem as últimas da fila. “Que ideia ridícula!”, contesta o Dr.
Albert Aaron.
O falecido humorista Sérgio Porto contava a seguinte
história a respeito do homem que queria sentir-se totalmente realizado e que,
para isso, deveria ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. “Ele
tinha um filho; um dia, plantou uma árvore. O filho subiu na árvore, caiu e
morreu. Não lhe restava outra alternativa: escreveu um livro sobre o ocorrido.”
Quando lhe perguntaram o que era
melhor para um homem: casar ou permanecer solteiro: Sócrates respondeu:
- Seja qual for a decisão,
ele irá arrepender-se.
Após a morte de Jane Seymour, Henrique VIII teve alguma dificuldade
em arranjar outra mulher. A sua primeira proposta foi à viúva do Duque de
Milão. Mas ela respondeu:
- Infelizmente, tenho
apenas uma cabeça; se tivesse duas, uma delas estaria ao vosso dispor.
Quando Rafael estava absorvido pintando os seus afrescos, foi visitado por dois cardeais, que começaram a criticar o seu trabalho e a apontar defeitos, sem entenderem.
- O apóstolo Paulo está com
o rosto vermelho demais – disse um deles.
- É porque ficou ruborizado
quando viu em que mãos a Igreja tinha caído – replicou o artista, irritado.
Uma ocasião, Webster escreveu uma carta a pedido de um criado que era
analfabeto. Antes de terminar, perguntou a ele:
- Quer que eu acrescente
mais alguma coisa?
O criado respondeu:
- Bem, peça desculpas pelos
erros.
Pedewreski
explicou certa vez que precisa tocar todos os dias durante várias horas:
- Se não treinar um dia –
afirmou -, noto a falta; se não treinar dois dias, notam os críticos; se não
treinar três dias, nota o público.
O escritor Ernest Hemingway conta que uma vez em Washington enviou 20 postais
a 20 grandes negociantes da capital dos Estados Unidos, com o seguinte aviso:
- A polícia já sabe de tudo
Fuja!
No dia seguinte deu conta de que os 20
cavalheiros tinham abandonado a cidade.
Quando Henry Ford comemorou as bodas de prata de seu casamento,
perguntaram-lhe qual era a sua fórmula para uma vida feliz de casado. Ele
respondeu que era a mesma que fizera sucesso com seus carros: manter o mesmo
modelo.
Denise
Fraga, atriz comediante da TV Globo, conta uma história interessante. Certo
dia, ela encontrou na secretária eletrônica uma mensagem da mãe: “Filha, sua
avó não está passando nada bem. Ela está na capela 3 do cemitério São João
Batista”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário