quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Prognosticação Natural do Tempo



L
Chuva

Þ O Arco-Íris ou da Velha com as cores muito vivas, ou dobradas.
Þ Os círculos brancos em volta do sol ou das estrelas.
Þ Nascer do sol com as cores avermelhadas e cercado de nuvens negras.
Þ Amontoarem-se as nuvens à maneira de rochedo.
Þ Correrem as nuvens com rapidez.
Þ Correrem as nuvens d parte do Sul e mudarem rapidamente de direção.
Þ Apresentarem-se  à tarde para o lado do poente nuvens negras e pesadas.
Þ Soprarem ventos rijos do sudoeste, oeste ou noroeste.
Þ Suceder vento sul ao do poente
Þ Parecerem maiores as estrela e não brilharem.
Þ Andarem baixas as nuvens e levantarem-se vagarosamente.
Þ Desaparecerem os orvalhos apenas nasce o sol.
Þ Secarem-se muito as mãos.
Þ Criarem as luzes grandes morrões.
Þ Recolherem-se as pombas antes da hora de costume.
Þ Saírem da terra muitos bichinhos.
Þ Os gatos esfregarem a cabeça com as patas.
Þ Os bois levantarem o focinho.
Þ Os galos catarem fora da hora de costume.
Þ Ouvirem-se os sapos em lugares altos.

J 
Bom Tempo

Þ A chama subir direita e quieta.
Þ O céu conserva-se limpo de nuvens durante a noite.
Þ Verem-se muitas estrelas e estas brilhantes.
Þ As nuvens altas e transparentes.
Þ O vento norte, nordeste e leste.
Þ Aparecerem as aranhas.
Þ Saírem as abelhas para longe

(Almanaque do Correio da Manhã – 1941)

Piadinhas

- Diga-me o que sabe da retirada da Rússia. Quem reinava nesse país?
- Reinava... um frio intenso!

Dizia um sapateiro falando do filho:
- O meu garoto está na oficina como um peixe na água.
- Então o que faz ele?
- Nada.

- Quantas botas trazes calçadas?
- Duas.
- Não, três. Bota e meia em cada pé.

- Quantos anos tens tu, Marieta?
- Que te importa? A gente tem a idade que parece ter.
- Pois, julgava-te mais nova.

- A noite passada entrou um ladrão lá em minha casa.
- E levou alguma coisa?
- Levou uma dose de pancadas, minha mulher julgava que era eu.

- Por que vocês estão a brigar, meninos:
- Eu fazia o papel de Adão e a mana de Eva e depois... ela comeu a maçã toda.

- O meu trabalho mais penoso faço antes de tomar café.
- Em que consiste ele?
- Em levantar-me da cama...

Um orador:
- A música tocará depois do meu discurso.
Um membro do auditório:
- Mas... não poderia tocar durante o seu discurso?

- Leste o artigo hoje?
- Li-o três vezes!
- Que amabilidade!
- Não, foi porque não o entendi.

Ele:
- Tu serias capaz de casar por dinheiro, pois não?
Ela:
- Não sei... quanto tem o senhor?

- Por que não publicas o teu artigo em folheto?
- Ora, não vale a pena.
- Não sei por quê: Publica-se tanto disparate!

- Contaram-me que a senhora é um amor de sogra.
- Sim, é verdade, só visito meus filhos casados quando eles me pedem.
- Pedem para visitá-los?
- Não, me pedem dinheiro.

Dizia uma velha solteirona a um amigo da mesma idade:
- Algumas vezes tenho pensado em me casar.
- E a senhora não deixa de ter razão. Depois dos prodígios realizados pelo progresso, nada mais é impossível.


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