domingo, 14 de setembro de 2014

Samurais



Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo,
não precisa temer o resultado de cem batalhas.

Se você se conhece, mas não conhece o inimigo,
para cada vitória, sofrerá uma derrota.

Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo,
perderá todas as batalhas.

(Sun Tzu – A Arte da Guerra)

Os samurais foram os guerreiros do antigo Japão feudal. Existiam desde meados do século X até a era Meji no século XIX.

O nome “samurai” significa, em japonês, “aquele que serve”. Portanto, sua maior função era servir, com total lealdade e empenho, os daimyo (senhores feudais) que os contratavam. Em troca disso recebiam privilégios como terras e/ou pagamentos, que geralmente eram efetuados em arroz, numa medida denominada koku (200 litros). Entretanto, o que mais difere o samurai de quaisquer outros guerreiros da antiguidade é o seu modo de encarar a vida e seu peculiar código de honra e ética.

Código do samurai

Eu não tenho pais, faço do céu e da terra meus pais.

Eu não tenho casa, faço do mundo minha casa.

Eu não tenho poder divino, faço da honestidade meu poder divino.

Eu não tenho pretensões, faço da minha disciplina minha pretensão.

Eu não tenho poderes mágicos, faço da personalidade meus poderes mágicos.

Eu não tenho vida ou morte, faço das duas uma, tenho vida e morte.

Eu não tenho visão, faço da luz do trovão a minha visão.

Eu não tenho audição, faço da sensibilidade meus ouvidos.

Eu não tenho língua, faço da prontidão minha língua.

Eu não tenho leis, faço da autodefesa minha lei.

Eu não tenho estratégia, faço do direito de matar e do direito de salvar vidas minha estratégia.

Eu não tenho projetos, faço do apego às oportunidades meus projetos.

Eu não tenho princípios, faço da adaptação a todas as circunstâncias meu princípio.

Eu não tenho táticas, faço da escassez e da abundância minha tática.

Eu não tenho talentos, faço da minha imaginação meus talentos.

Eu não tenho amigos, faço da minha mente minha única amiga.

Eu não tenho inimigos, faço do descuido meu inimigo.

Eu não tenho armadura, faço da benevolência minha armadura.

Eu não tenho espada, faço da perseverança minha espada.

Eu não tenho castelo, faço do caráter meu castelo.



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