A primeira capela construída nos
altos do morro de Santo Antônio o foi por iniciativa da Sociedade do Partenon
Literário, que ali pretendeu implantar um complexo cultural, com sua sede e um
loteamento anexo. A provisão para a ereção da capela foi concedida pelo bispado
em 9/6/1875, iniciando-se em seguida a construção, que foi concluída e
inaugurada em 13/6/1877. A capela se tornou sede de curato em 30/8/1911, sendo
seu primeiro cura o padre português Manoel da Costa Neves. A 28/6/1919,
converteu-se em sede paroquial, quando a circunscrição já se achava entregue à
administração dos frades capuchinhos e tinha como pároco Frei Germano de Sain
Sixt. Vigário desde 1915 até 1939, foi Frei Germano quem deu início à
construção da atual igreja, a partir de 1928, com base numa planta do arquiteto
Victor Denarié, francês, ligado à arquidiocese de Chambéry, na França, segundo
informa o Prof. Rovílio Costa (“Santo Antônio do Partenon, cem anos de fé e
cultura”, em Correio do Povo, de
24/6/1977). O mesmo Frei Germano importou da França um carrilhão com 18 sinos,
que foi montado na torre do novo templo. A construção da atual igreja foi
morosa, tendo-se arrastado aproximadamente por 30 anos. A conclusão do interior
– teto, abóbadas, paredes internas e piso – só ocorreu durante o vicariato do
Frei Flávio de Bom Jesus, entre 1957 e 1962.
Em posição eminente, sobre o alto do
Morro de Santo Antônio, descortina-se dessa igreja um belo panorama. Ela
própria compõe-se com seu entorno uma paisagem harmônica e atraente.
Igreja Santo Antônio - anos 60
(Do livro “Porto
Alegre – Guia Histórico”, de Sérgio da Costa Franco)
*Quando eu tinha entre 5 e 6
anos, por iniciativa de uma tia, a Doralice, paguei uma promessa a Santo
Antônio. Acompanhei uma procissão vestido de capuchinho. (Nilo Moraes)
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