quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Os Três Macacos Sábios



“Não vejo, não falo, não ouço.”

Os Três Macacos Sábios: Mizaru (o que cobre os olhos), Kikazaru (o que tapa os ouvidos) Eiwazaru (o que tampa a boca) que ilustram a porta do Estábulo Sagrado no templo do Santuário Toshogu – em Nikko - têm sua origem no folclore japonês, mas a imagem desses macacos foi trazida ao Japão por um monge budista chinês no século 8.

Ela também se baseia numa espécie de trocadilho: os nomes - que significam algo como não ouça o mal, não fale o mal e não veja o mal - refletem um trocadilho com as palavras saru (que em japonês significa macaco) e que tem o mesmo som da terminação verbal zaru, que por sua vez significa negação.

Literalmente, mizaru, kikazaru e iwazaru significam:

miru = olhar 

 kiku = ouvir 

 iu = falar

e zaru = negar.

“Não vejo o mal, não ouço o mal, não falo o mal.”

O fundamento do provérbio é uma forma de lembrar que se os homem não olhassem, não ouvissem e não falassem sobre o alheio, teríamos comunidades pacíficas vivendo em paz e harmonia.

          Ainda que folclórica, é uma verdade absoluta.


    O que está com a mão nos olhos significa: não vejo; 
O que está com a mão na boca significa: não falo;
          O que está com a mão nos ouvidos significa: não escuto.


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