“Não vejo, não falo, não ouço.”
Os Três
Macacos Sábios: Mizaru (o que cobre os olhos), Kikazaru (o que tapa os ouvidos)
Eiwazaru (o que tampa a boca) que ilustram a porta do Estábulo Sagrado no
templo do Santuário Toshogu – em Nikko - têm sua origem no
folclore japonês, mas a imagem desses macacos foi trazida ao Japão por um monge
budista chinês no século 8.
Ela também
se baseia numa espécie de trocadilho: os nomes - que significam algo como não
ouça o mal, não fale o mal e não veja o mal - refletem um trocadilho
com as palavras saru (que em japonês significa macaco) e que tem o mesmo som da
terminação verbal zaru, que por sua vez significa negação.
Literalmente, mizaru, kikazaru e iwazaru significam:
miru = olhar
kiku = ouvir
iu = falar
e zaru = negar.
miru = olhar
kiku = ouvir
iu = falar
e zaru = negar.
“Não vejo o mal, não ouço o mal, não falo o mal.”
O fundamento
do provérbio é uma forma de lembrar que se os homem não olhassem, não ouvissem
e não falassem sobre o alheio, teríamos comunidades pacíficas vivendo em paz e
harmonia.
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