Escritores da geração realista
Escritores lusitanos posaram para
uma foto, divulgada pela “A Ilustração”, “revista universal impressa em Paris”,
como rezava o subtítulo. Os cinco luminares da literatura portuguesa são, da
esquerda para a direita: Eça de Queiroz, com duas mãos no chapéu, Oliveira
Martins, Antero de Quental, Ramalho Ortigão e Guerra Junqueiro.
→ José Maria de Eça de Queirós (Póvoa de
Varzim, 25 de novembro de 1845 ‒ Paris, 16 de agosto
de 1900)
é um dos mais importantes escritores portugueses de sempre. Foi autor, entre
outros romances
de reconhecida importância, de O Primo
Basílio, Os Maias
e O Crime do Padre Amaro; este último é
considerado por muitos o melhor romance realista
português
do século XIX.
→ Joaquim Pedro de Oliveira Martins (Lisboa, 30 de Abril
de 1845
‒ Lisboa,
24 de Agosto
de 1894)
foi um político
e cientista social português.
Oliveira Martins é uma das figuras-chave da história portuguesa contemporânea.
As suas obras marcaram sucessivas gerações de portugueses, tendo influenciado
vários escritores do século XX, como António Sérgio, Eduardo Lourenço ou António Sardinha.
→ Antero Tarquínio de Quental
(Ponta Delgada,
18 de abril
de 1842
‒ Ponta Delgada,
11 de
setembro de 1911 foi um escritor e poeta português do século XIX
que teve um papel importante no movimento da Geração de 70.
→ José Duarte Ramalho Ortigão (Porto, 24 de outubro
de 1836
‒ Lisboa,
27 de setembro
de 1915)
foi um escritor português.
→ Abílio Manuel Guerra Junqueiro (Freixo de Espada à Cinta, 15 de
setembro de 1850
‒ Lisboa,
7 de julho
de 1923)
foi alto funcionário administrativo, político, deputado,
jornalista,
escritor
e poeta.
Foi o poeta mais popular da sua época e o mais típico representante da chamada
“Escola Nova”. Poeta panfletário, a sua poesia ajudou a criar o ambiente
revolucionário que conduziu à implantação da República. Foi, entre 1911 e 1914,
o embaixador de Portugal na Suíça (o título era “ministro de Portugal na Suíça”).
Guerra Junqueiro formou-se em direito na Universidade de Coimbra.
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