Só podia ser dele.
Pelé por Hoiser
Maracanã, 1961, Santos 1 X 0
Fluminense. Pelé recebe no meio de campo e arranca rumo ao gol: passa por um,
passa por dois, dribla um, dribla o segundo, o terceiro e, na saída do goleiro
Castilho, a pões no fundo das redes. Fascinado, o então cronista esportivo
Joelmir Betting sugere ao jornal O
Esporte, para o qual trabalhava em São Paulo , que se faça uma placa de bronze para
eternizar aquele golaço. Paga do próprio bolso e manda afixá-la na entrada do
estádio. Nascia ali a expressão “gol de placa”. Jorge Ben cantou, em Fio Maravilha , foi um gol de anjo, verdadeiro gol de placa, e o Aurélio registra: “Conceito
criado a partir de um gol espetacular de Pelé (Edson Arantes do Nascimento),
que lhe rendeu uma placa honorária”. Palmeirense roxo, Joelmir Betting declara:
“Nunca fiz um gol de placa, mas fiz a placa do gol”.
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