Naquela pequena cidade do
interior, havia um velhinho que tinha um papagaio. Por mais que ele tentasse
ensinar algumas palavras ao louro, este não aprendia nada. O bom ancião passava
horas repetindo; “dá o pé, louro!’, e nada. Após muitas tentativas, o papagaio,
não sei por qual razão, aprendeu a dizer: “quem é?”.
Também nessa cidade, havia um grupo
voluntário que fazia o trabalho de bombeiro. Eram os desocupados e aposentados
da cidade, que apagavam pequenos incêndios, retiravam gatos de cima das árvores
e ajudavam a recolher pessoas nos dias de enchentes.
Um dia, o velhinho teve que passar o
dia inteiro fora de casa, deixando o papagaio solto pela casa. Mas, por
esquecimento, deixou uma torneira aberta na pia do banheiro.
Vizinhos, vendo que um filete d´água
escorria pela porta, chamaram o grupo amador de bombeiros da cidade, que, por
estarem atendendo outra ocorrência, mandaram o mais lerdo e obeso de seus
integrantes para ver o que estava ocorrendo na casa do velhinho.
Chegando lá, o bombeiro bateu na
porta, sem saber quem estava dentro da casa. Percebendo isso, o papagaio disse
as duas únicas palavras que repetia sempre:
– Quem é?
O voluntário:
– É o bombeiro!
E a coisa começou assim e não acabava
nunca:
– Quem é?
– É o bombeiro!
– Quem é?
– É o bombeiro!
– Quem é?
– É o bombeiro!
– Quem é?
– É o bombeiro!
E esse diálogo maluco durou horas e
horas.
No fim do dia, o velhinho retorna à
sua residência, e vê, assustado, um homem gordo, desmaiado, ofegante, suado,
língua de fora, na porta de sua casa.
Ao abrir a porta, pergunta ao
papagaio:
– Quem é?
E o papagaio, depois de horas e horas
de lição, responde:
– É o bombeiro!
Kkkkk, muito boa também lendo, mas eu tenho um amigo de pescaria que conta essa piada, ele interpreta, na verdade não conheço ninguém que conte piada como ele.
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