A velhinha e o alcoólatra
Um alcoólatra está viajando de
trem. O bar está fechado; o trem não para nunca e ele se esqueceu de levar um
trago extra. O desespero está tomando conta dele. O cara sua frio, treme as
mãos, está quase ficando louco.
No vagão onde ele se encontra,
viaja, também, uma velhinha que está tricotando calmamente um sapatinho de
bebê. O bebum, então, nota que a velhinha tem uma garrafinha debaixo do banco.
De quinze em quinze minutos, a velhinha leva a garrafinha aos lábios. O bêbado
troca de lugar e se senta defronte da velhinha, na esperança que ela lhe dê,
pelo menos, um golinho da sua bebida. A velhinha não se manca e continua
tricotando sem notar a sua presença.
Depois de duas horas de viagem, a
velhinha resolve ir ao banheiro. Quando a velhinha fecha a porta, o bêbado
aproveita e pega a garrafinha da velhota e entorna todo o seu conteúdo de uma
só vez, jogando a garrafa vazia pela janela do trem. Volta para o seu lugar e
finge que está dormindo. A anciã retorna ao seu lugar e volta a tricotar. Daí a
quinze minutos, a velhinha procura debaixo do banco a sua garrafinha e pergunta
em voz alta:
- Onde será que eu coloquei
a garrafinha que eu uso para cuspir dentro?
A visita do Ministro
O Ministro da Cultura, um
político brasileiro, foi visitar uma cidade no interior do Brasil para conhecer
um manicômio qualquer. Chegando lá, o ministro só ouvia o que os médicos
falavam a respeito dos pacientes. Um louco, que estava bem-vestido e com uma pose
de intelectual, sussurrou ao ouvido do ministro:
– “Preciso, em particular, falar
urgentemente com senhor”.
O ministro se fez de desentendido
e continuou a sua vista. Mais tarde, o diretor do hospício disse ao ministro
que ele podia perguntar o que quisesse aos doentes, bem como falar com qualquer
um deles. O ministro, então, apontou para o paciente que lhe falara ao ouvido e
disse que gostaria de conversar com ele em particular. Os dois
foram para uma sala isolada. O maluco trouxe consigo um enorme livro e foi logo
dizendo para o ministro:
– Eu era um famoso professor
universitário, por um esgotamento nervoso, fui colocado aqui pela minha
família, mas eu não sou maluco não. E para provar que eu não sou louco, vou
passar às suas mãos este livro que vai provar a Sua Excelência que o que eu
estou dizendo é a pura verdade.
Dizendo isso, o paciente entregou
um grosso livro ao senhor ministro, prometendo que, assim que chegasse em
Brasília, leria o livro e, dependendo da sua leitura, providenciaria para que o
paciente tivesse alta e voltasse a lecionar.
No primeiro fim-de-semana de
folga, o ministro sentou-se numa poltrona e leu na capa do livro: “Marcha
para o Oeste”. Um livro volumoso de capa dura, com um lindo desenho de um
homem a cavalo. O ministro o abriu na primeira página. Lá estava em destaque:
“Capítulo 1” e a palavra “ploc”. Ele pula para a segunda
pagina: “Capítulo 2 – ploc, ploc”. Passa mais uma página: “capítulo 3 – ploc,
ploc, ploc”. Vai direto para a página 10 e lá estava: “Capítulo 10 – ploc,
ploc, ploc, ploc, ploc, ploc, ploc, ploc, ploc, ploc”. Emputecido, o ministro
foi direto para a última página e lá estava escrito: “Hôôôôôô!!!”
*****
O mais impactante, em uma história,ou piada, é a frase final, é uma explosão de emoção, ou uma bela gargalhada
ResponderExcluir