Nos séculos em que se fizeram as
cruzadas entre os guerreiros que andavam e mesmo moravam longos anos da Terra
Santa, houve o costume de usarem pratos de cerâmica, em que se via um peixe
gravado. Era o sinal dos cristãos. Já de longe havia alguém notado que as
letras da palavra peixe em grego eram simplesmente as iniciais da frase grega:
Jesus Cristo Filho de Deus Salvador. E com isso o peixe ficou como um símbolo
do cristianismo nascente. A palavra grega é I-CH-T-Y-S, hoje encontrada em
termos da língua portuguesa como ictiologia.
Diz a história que, anteriormente
aos anos DCCC, antes do século II e das Cruzadas, o bispo Clemente de
Alexandria recomendava aos cristãos usar a imagem de um peixe em carimbos e
sinetes. E foi também reproduzido em vidro, pedra ou metal para usar em
correntes ao pescoço. Em túmulos antigos era gravado o peixe sobre uma âncora,
significando “Esperança em Deus”, visto que a âncora era o símbolo universal da
esperança. Anéis, amuletos, pedras semipreciosas eram ornamentos onde se
gravava o peixe simbólico da religião que teve pescadores como primeiros
apóstolos.
(Do Almanaque do Correio do Povo de 1969)
P.S. É muito comum vermos na
traseira de automóveis, circulando pela cidade, o símbolo acima, indicando que
ali vai um cristão, uma pessoa temente a Deus.
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