→ Cristóvão Pereira de Abreu,
1678: construiu o forte Jesus, Maria, José de Rio Grande e iniciou o povoamento
do Porto dos Casais, em 1753.
→ José da Silva Paes, 1679:
contribuiu para a fundação de Rio Grande, em 1737.
→ Francisco de Brito Peixoto,
1715: capitão-mor de Laguna, indicou o local onde foi instalado o forte Jesus,
Maria, José de Rio Pardo, às margens do Jacuí, na confluência com o Rio Pardo.
→ João de Magalhães, 1719: ocupou
as terras entre a barra da Laguna dos Patos e Tramandaí, pelo litoral, entre
1725 e 1733. Foi tropeiro e um dos primeiros estancieiros naquela região.
→ Manoel Gonçalves Ribeiro, 1732:
ganhou uma sesmaria nos Campos de Viamão, onde edificou uma capela e iniciou
uma povoação em torno dela, na atual sede daquele município.
→ Pinto Bandeira, 1740:
considerado o primeiro caudilho rio-grandense, envolveu-se em vários conflitos
com os espanhóis pela posse da terra. Foi comandante militar da Capitania de São
Pedro do Rio Grande do Sul, em 1784.
→ José Gomes de Melo, 1752:
engenheiro militar encarregado de construir o forte que originou a cidade de
Rio Pardo, tarefa que cumpriu sob ataques dos indígenas comandados por Sepé
Tiaraju.
→ Sepé Tiaraju, 1756: chefiou as
tropas indígenas em defesa das Missões, na Guerra Guaranítica, entre espanhóis
e portugueses.
→ José de Abreu, 1770: herói das
Guerras Cisplatinas, foi Marechal de
Campo e Governador de Armas do Rio Grande do Sul, recebendo sesmarias em Alegrete como
reconhecimento, onde doou terras para a construção da cidade.
→ Davi Canabarro, 1796: militar
que participou da Guerra Cisplatina, em 1825/28, que culminou com a
independência do Uruguai. Depois participou da Revolução Farroupilha, tendo
negociado e assinado a paz com os imperiais.
→ Domingos José de Almeida, 1797:
tropeiro mineiro que levava mulas e gado
do RGS para Sorocaba. Fixou-se em Pelotas em 1819, onde entrou no negócio de
charque. Foi major e coronel da Guarda Nacional, tornando-se um dos cidadãos
mais prósperos da região. Participou da Revolução Farroupilha ao lado dos
rebeldes.
→ Pedro Boticário, 1799:
jornalista, advogado e vereador de Porto Alegre, defendia a reforma federativa.
Apelidado de “vaca louca” devido aos discursos exaltados que fazia. Participou da Revolução
Farroupilha contra o império.
→ Antonio de Sousa Netto, 1803:
comandante da Guarda Nacional em Bagé, maçom, foi uma das lideranças da
Revolução Farroupilha. Ainda participou da guerra contra Aguirre e da Guerra do
Paraguai.
→ Conde de Porto Alegre, 1804:
Manuel Marques de Sousa participou da Guerra Cisplatina, da Revolução
Farroupilha pelas tropas legalistas e da guerra contra Oribe e Rosas, bem como
da Guerra do Paraguai.
→ Paulo José da Silva Gama, 1804:
militar e político brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro e foi governador do
Maranhão e 8º governador da Província de São Pedro. Recebeu o título de Barão
de Bajé.
→ Coronel Corte Real, 1805:
militar, combateu na Guerra Cisplatina e na Revolução Farroupilha. Foi
aprisionado na Batalha do Fanfa e levado a presídio no Rio de Janeiro, de onde
fugiu junto com Onofre Pires.
→ Manuel Luis Osório, 1808:
nasceu em Osório, na localidade de Tramandaí, onde hoje existe o Parque General
Osório. Foi militar, político e monarquista brasileiro. Recebeu os títulos de
barão, visconde e marques do Herval, sendo o patrono da Arma de Cavalaria do
Exército Brasileiro. Participou dos principais eventos militares do final do
século XIX, quando foi considerado herói da Guerra da Tríplice Aliança contra o
Paraguai.
→ Joca Tavares, 1818: Barão de
Itaqui, foi militar e presidente do Rio Grande do Sul em junho de 1892. Iniciou a Revolução
Federalista em 1983. Na revolução Farroupilha juntou-se às forças legalistas e
foi capturado na batalha do Rosário e, mais tarde, também foi capturado na
batalha do Seival. Também participou da guerra contra Oribe e da Guerra do
Paraguai.
→ General Câmara, 1824:
participou da guerra contra Oribe e foi herói da Guerra do Paraguai. Foi
Ministro da Guerra, senador do império e primeiro governador do Rio Grande do Sul após a
república.
→ Venâncio Aires, 1841: advogado
e jornalista, foi mentor político de Júlio de Castilhos, Pinheiro Machado e
Ramiro Barcelos. Fundou o Partido Republicano Rio-grandense – PRR, do qual
Borges de Medeiros foi expoente.
→ Senador Pinheiro Machado, 1851:
advogado, defensor das ideias republicanas, participou da Guerra do Paraguai e
da Revolução Federalista, quando derrotou Gumercindo Saraiva na Batalha de
Passo Fundo. Depois se tornou senador da república pelo Rio Grande do Sul, quando foi assassinado
no Rio de Janeiro.
→ Ramiro Barcelos, 1851: médico,
jornalista, deputado provincial de 1877 a 1882. Elegeu-se senador pelo Rio Grande do Sul. Foi
autor do poema Antonio Chimango sob o pseudônimo de Amaro Juvenal, onde
satirizou a figura de seu correligionário Antonio Augusto Borges de Medeiros.
→ Gumercindo Saraiva, 1852:
estancieiro na zona sul do estado, delegado de polícia, general revolucionário
contra as tropas federalistas na revolução de 1893. Morreu na batalha de Carovi
em 27.07.1894.
→ Demétrio Ribeiro, 1853: era
engenheiro e fazia oposição política ao império. Ajudou a organizar a república
e depois se tornou deputado federal e ministro da república.
→ Assis Brasil, 1857: advogado,
jornalista, poeta, político, diplomata e estadista, propagava a república.
Fundou o Partido Libertador e foi deputado. Como pecuarista, introduziu no Rio Grande do Sul as raças bovinas Jersey e Devon, além da raça ovina Karakul.
→ Protásio Alves, 1858: foi
médico e deputado estadual constituinte. Com Sarmento Leite fundou a Faculdade
de Medicina de Porto Alegre e teve intensa participação política na época.
→ Gaspar Silveira Martins, 1858:
advogado e político, foi deputado estadual, deputado geral, magistrado,
presidente da província, Ministro da Fazenda e senador do império. Ferrenho adversário de Júlio de Castilhos,
envolveu-se nos episódios da proclamação da república. Decepcionado com a
república, empenhou-se em restaurar uma monarquia parlamentarista. Era pecuarista
no Uruguai, morrendo em Montevidéu.
→ Júlio de Castilhos, 1860:
jornalista e político, presidiu o estado duas vezes. Propagava o ideário
positivista, impondo-o na Constituição Estadual de 1891. Enfrentou a Revolução
Federalista de 1893 liderada por Gaspar Silveira Martins.
→ Borges de Medeiros, 1863:
discípulo e sucessor de Júlio de Castilhos, presidiu o RGS de 1898 até 1928,
através de sucessivas eleições. Com a revolução federalista de 1893, a nova
constituição estadual impedia as reeleições, fato que abriu caminho para
Getúlio Vargas sucedê-lo. Teve sua personalidade política retratada por Ramiro
Barcelos no poema satírico Antonio Chimango, publicado sob o pseudônimo de
Amaro Juvenal.
→ Alberto Bins, 1869: empresário
e político, foi eleito vice-intendente de Porto Alegre em 1926, na chapa de
Otávio Rocha, ao qual sucedeu em 1928, ficando no cargo até 1937, por meio de
eleições. Organizou a famosa Exposição do Centenário Farroupilha, realizada no
Parque da Redenção em 1935. Foi fundador da Varig.
→ Otávio Rocha, 1870: engenheiro
militar, membro do PRR, foi deputado estadual e professor do Colégio Estadual
Júlio de Castilhos. Deputado federal duas vezes, sucedeu a José Montaury na
prefeitura de Porto Alegre por eleição, promovendo muitas reformas na cidade.
→ Flores da Cunha, 1880:
estancieiro de Livramento, formou-se advogado no Rio de Janeiro. Foi deputado
estadual e federal pelo RGS. Combateu a revolução de 1923, sendo o chefe
militar que enfrentou Assis Brasil. Em 1928 elegeu-se senador. Participou
ativamente da revolução de 1930 que levou Getúlio Vargas ao poder. Eleito
governador do Rio Grande do Sul em 1935, mais tarde ajudou a fundar a UDN.
→ Batista Luzardo, 1892: médico e
advogado formado no Rio de Janeiro, era estancieiro em Uruguaiana. Participou
do movimento que impediu Borges de Medeiros de reeleger-se pela 5ª vez. Foi
deputado federal e apoiou Getúlio Vargas, voltando-se contra ele mais tarde,
quando foi derrotado e refugiou-se no Uruguai.
→ Osvaldo Aranha, 1894: militar,
advogado e político, pegou em armas na revolução de 1923, pelo lado dos
chimangos. Depois foi deputado federal e Secretário do Interior. Foi ministro
da Justiça, ministro da Fazenda e embaixador em Washington. Ainda
no governo de Vargas assumiu o Ministério das Relações Exteriores. Na Segunda
Guerra Mundial defendeu aliança do Brasil com os Estados Unidos, opondo-se aos
chefes militares que desejavam aliar-se à Hitler. Presidiu a II Assembleia
Geral da ONU em 1947, quando foi aprovada a criação do Estado de Israel.
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