Por Mônia Canalli
Todo time de futebol tem seu mascote.
Ele simboliza a equipe, bem como sua bandeira, brasão ou hino. Mas muito pouco
se sabe sobre a história deles. Os mais fanáticos, muitas vezes, nem sabem a
real história, o porquê da simbologia. Prestarei um serviço a vocês, fanáticos
gaúchos.
O mascote do Grêmio é o Mosqueteiro.
Ele foi criado em 1946, pelo cartunista Pompeo. O mosqueteiro leva em mãos uma
espada e veste as cores do tricolor gaúcho. Simboliza bravura e raça (segundo
os torcedores, marca do time gremista) Eis aí uma história que os gremistas não
vão gostar nada, nada…
“Em 1946, o chargista Pompeo, do
jornal “Folha da Tarde”, criou uma tira que circulava sempre às
segundas-feiras. Ela trazia sete personagens representando os sete clubes que
disputavam o Campeonato Citadino. O Mosqueteiro era um deles, provavelmente
inspirado no mascote do Corinthians, de São Paulo. Naquele mesmo ano, a torcida
levou o personagem ao estádio, desenhado numa faixa que também trazia os
dizeres “Com o Grêmio, onde estiver o Grêmio” (mais tarde adaptada no hino
composto por Lupicínio Rodrigues para “Com o Grêmio, onde o Grêmio estiver”)”.
Versão do cartunista
Ziraldo para o mascote do Grêmio:
Já o mascote do Internacional veio
para se contrapor ao mascote tricolor. Inicialmente, era representado por um
menino negro, para identificar o time como Clube do Povo do Rio Grande do Sul.
Surgiu nas redações dos extintos “Folha Desportiva” e Jornal “A Hora”, na
década de 50. Com o tempo, foi substituído pelo Saci, negrinho de uma perna só
que simboliza malandragem e peraltice. Uma analogia às ciladas que o time
armaria para os adversários.
Versão do cartunista
Ziraldo para o mascote do Inter:
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