Como manter o amor?
Mãe e filha estavam caminhando pela praia. Num certo
momento, a filha perguntou:
‒ Como se
faz para manter um amor?
A mãe olhou
para a filha e respondeu:
‒ Pegue um
pouco de areia e feche a mão com força.
A menina pegou a areia e percebeu que
quanto mais forte apertava a areia com a mão, mais rapidamente a areia fugia
entre os dedos.
‒ Mãe,
quanto mais aperto, mais a areia foge da mão!
‒ Eu sei.
Agora abra completamente a mão.
A filha abriu a mão, mas veio um
vento forte e levou a areia que restava na palma de sua mão.
A jovem riu:
‒ Voou toda.
Com a mão aberta também não consegui reter a areia na minha mão!
A mãe também
sorriu e disse:
‒ Agora pegue outra vez um pouco de
areia e deixe a mão meio aberta como se fosse uma concha: um pouco fechada para
protegê-la e um pouco aberta para dar-lhe liberdade sem apertá-la.
A jovem fez como a mãe lhe tinha explicado
e viu que a areia não fugia de sua mão, protegida contra o vento.
A mãe olhou
para a filha e sorrindo concluiu:
‒ É assim
que se faz para manter um amor...
(Autor desconhecido)
Uma jovem
perguntou a um rapaz:
‒ Você me
acha bonita?
O rapaz
respondeu:
‒ Não.
Mesmo
recebendo uma resposta negativa, ela continuou perguntando:
‒ Você
gostaria de ficar comigo por toda a eternidade?
‒ Não ‒ respondeu
o rapaz.
‒ E se eu
fosse embora, você iria chorar? ‒ insistiu a mulher.
E mais uma
vez ele respondeu com um não.
Finalmente, a jovem não fez mais
perguntas. Ela já tinha ouvido negações demais. Virou as costas para ir embora,
com as lágrimas deslizando pelo rosto....
De repente,
o rapaz agarrou seu braço e disse:
‒ Você não é
bonita... você é linda!
Eu não quero
ficar com você para sempre. Eu preciso ficar com você para sempre...
E eu não iria chorar se você fosse embora...
eu morreria! ‒ Gostou do jeito de eu dizer “Eu te amo?”.
‒ Sim, mas é
pra matar do coração!
(Autor desconhecido)
Amor eterno
Um homem, bastante idoso, procurou
uma clínica para um curativo em sua mão ferida, dizendo-se muito apressado
porque estava atrasado para um compromisso. Enquanto o tratava, o jovem médico
quis saber o motivo da sua pressa, e ele disse que precisava ir a um asilo de
velhos tomar o café da manhã com sua mulher, que estava internada lá há
bastante tempo. Sua mulher sofria do mal de Alzheimer em estágio bastante
avançado.
Enquanto terminava o curativo, o
médico perguntou-lhe se ela não ficaria assustada pelo fato de ele estar
atrasado.
‒ Não ‒ disse ele ‒ ela já não sabe
quem eu sou. Há quase cinco anos ela nem me reconhece...
Intrigado, o
médico perguntou-lhe:
‒ Mas, se ela já nem sabe quem o
senhor é, por que essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?
O velho
sorriu, deu uma palmadinha na mão do médico e disse:
‒ É verdade.
Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem quem ela é.
Enquanto o velhinho saía apressado, o
jovem médico sorria emocionado e pensava: “Esta
é a qualidade de amor que eu gostaria
para a minha vida”.
(Autor desconhecido)
Numa sala de
aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:
‒
Professora, o que é o amor?
A professora sentiu que a criança
merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já
estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio
da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem,
a professora disse:
‒ Quero que
cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira
criança disse:
‒ Eu trouxe
esta flor, não é linda?
A segunda
criança falou:
‒ Eu trouxe
esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
A terceira
criança completou:
‒ Eu trouxe este filhote de
passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
E assim as
crianças foram se colocando.
Terminada a exposição, a professora
notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava
vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e
perguntou:
‒ Meu bem, por que você não trouxe nada?
E a criança,
timidamente, respondeu:
‒ Desculpe, professora. Vi a flor e
senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas fiquei com pena de fazê-lo e
preferi deixá-la para que seu perfume durasse mais tempo. Vi também a
borboleta, muito colorida, voando de flor em flor! Ela parecia tão feliz que
não tive coragem de pegá-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas
ao olhar para o ninho na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi
colocá-lo de volta no ninho. Por isso, professora, não trouxe nada comigo. Só a
lembrança do perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão
que senti nos olhos da mãe do passarinho!
A professora agradeceu à criança e
lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer
o amor no coração.
(Autor desconhecido)
(Do Blogue Mural Joia)
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