Velho judeu sefardita
O primeiro judeu do Brasil foi um
degredado, largado à própria sorte no litoral sul de São Paulo, em 1501, de
nome Cosme Fernandes Pessoa, apelidado de “O Bacharel”, por sua grande cultura.
Sobreviveu heroicamente no ambiente
selvagem, tendo escapado da morte por índios canibais, por ter disparado a arma
de fogo que trazia.
Fundou o primeiro povoado do Brasil,
Cananeia e também Jureia, derivados de Canaã e Judeia.
Criou um gueto de judeus degredados
espanhóis, com um exército formado por 1000 índios, grande parte deles seus
filhos (tinha uma esposa oficial filha do cacique local, mais outras namoradas,
porque a poligamia era um costume nativo).
Como empreendedor, criou um estaleiro
e porto, abastecendo navios que passavam pela região, vendendo água e
suprimentos, assim como embarcações feitas no seu estaleiro.
Foi o verdadeiro fundador da cidade
de São Vicente, no litoral sul, tendo sido obrigado a sair de lá com a chegada
da expedição de Martim Afonso de Souza, em 1531.
Inconformado com a saída de São
Vicente, refugiou-se em Cananeia, retornando à antiga cidade de onde fora
expulso, para incendiá-la e saqueá-la, pois era contra Portugal e contra os
cristãos novos portugueses, sendo um judeu resistente à assimilação (possivelmente
o motivo do seu degredo).
Descobriu minas de ouro no litoral sul
de São Paulo, região de Iguape, tornando-se o homem mais rico e influente do
Brasil naquele tempo.
Era
um judeu rebelde ao domínio português, e acolhia de forma independente seus
irmãos perseguidos pela inquisição, na maioria espanhóis.
A notícia das suas minas de ouro
chegou ao conhecimento do rei de Portugal, por conta de dois traidores, que por
inveja e cobiça, firmaram parceria com o monarca português, prometendo mostrar
onde ficavam as minas de ouro do “Bacharel”.
Por conta disso, vieram juntamente com
os dois traidores, um grupo de 80 portugueses a mando do rei, para irem até as
minas de Cosme Fernandes, devidamente armados e equipados para explorar o
valioso metal naquelas terras remotas do litoral de São Paulo.
Cosme Fernandes não perdoava
traidores: numa emboscada indígena, todos os exploradores portugueses foram mortos,
inclusive os que o traíram, tendo sido devorados pelos nativos canibais.
Então, por que nos livros de história
não consta este degredado, sendo mencionado, erradamente, que o primeiro
degredado do Brasil seria outro judeu, Diogo Álvares, “O Caramuru”, que chegou ao
Brasil décadas após “O Bacharel”?
A resposta é simples: Não interessava
falar de um judeu contra o reino de Portugal, mas de outro judeu, que embora
também tivesse sido degredado, posteriormente tornou-se aliado de Portugal,
assimilando-se como cristão.
Fonte: Dra. Carmem Nogueira
(Do Blog Portal
Judaico)
Esta compilação está no Museu
Histórico de São Vicente, Cosme Fernandes, o Bacharel de Cananeia, não era
português e sim um espanhol expulso, em 1492, tendo se refugiado em Portugal, sabe
se que a ida de Cananeia para Iguape e São Vicente foi por embarcações náuticas,
esta é uma história bem conhecida no litoral paulista!
Fatos bem conhecidos no litoral
paulista, Cosme Fernandes, o Bacharel de Cananeia, tinha essa liderança e
empreendedorismo, pois era um rabino espanhol expulso em 1492. Sua epopeia esta
narrada no Museu Histórico e Geográfico de São Vicente sendo o pesquisador
Fernando Martins Licht, o autor!
Silvio Naslauski
Adorei, parabéns. O Brasil tem milhões de descendentes de judeus, não, Os Bnei Anussim!?
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