Uma coisa eu posso afirmar: se
esta geladeira não for a mais prática e duradoura que existe na praça o senhor
pode me cuspir na cara.
Nós dois vamos subir até lá em
cima do morro. Leva mais ou menos uma hora. Agora, se aquela vista não for a
mais bonita que você já viu e toda sua vida eu me atiro de lá de cima.
Leve em confiança – se, em
qualquer tempo, esta fazenda encolher ou desbotar eu engulo ela inteirinha.
Traga sua filha, sua irmã e sua
noiva para ver este maravilhoso espetáculo. Garantimos que vão todos morrer de
tanto rir.
Aceite esse emprego pelo menos
durante seis meses. Se depois desse prazo você não estiver perfeitamente adaptado
eu quero me chamar João da Silva.
Fique com as alpercatas de
elástico. Ou o senhor nunca mais pensa em usar outro tipo de calçado ou eu sou
mico de circo de cavalinhos.
Se a amiga dela não lhe agradar
de uma coisa você pode estar certo – você é o sujeito mais chato do mundo.
Se este automóvel não fizer a
Rio-Petrópolis em quarenta minutos eu quero ver minha mãe morta.
Que um raio me parta se essa mulher tornar a botar o pé aqui dentro.
Que um raio me parta se essa mulher tornar a botar o pé aqui dentro.
(Millôr Fernandes: O
Pif-Paf, “O Cruzeiro”, de 1955)
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