→ Quando lhe perguntaram qual das
duas, Marilyn Monroe ou Ava Gardner – com as quais ele teria transado no início
dos anos 50, era a melhor de cama:
‒ Não sei.
Naquele tempo quem não era bom de cama era eu. (Ibrahim Sued)
→ Quando uma mulher lhe disse que estava casado com o mesmo
homem havia 31 anos:
‒ Se a senhora está casada com ele há 31
anos, ele já não é o mesmo homem. (Groucho Marx)
→ Desculpando-se com sua mãe,
Judy Garland, por não poder comparecer a um de seus casamentos:
‒ Desculpe, mamãe. Irei no próximo. (Liza
Minelli)
→ Ao ser perguntada se era a
favor do sexo antes do casamento:
‒ Por não? Desde que não atrapalhe a
cerimônia... (Linda Porter)
→ Explicando por que nunca se
casou:
‒ Não consigo me acasalar em cativeiro.
(Gloria Steinem)
→ Vigia chamando os bombeiros
para conter o incêndio na fábrica de picolé:
‒ Depressa! O fogo está lambendo tudo!
(Max Nunes)
→ Depois de contar que chorara
sete vezes assistindo ao filme Luzes da
ribalta, Chaplin, 1952:
‒ Descobri chorando – o que doeu de um
jeito especial – que ninguém tem pena de quem chora no cinema. (Antônio Maria)
→ Sobre qualquer filme do antigo
Cinema Novo brasileiro:
‒ O filme é uma merda, mas o diretor é
genial. (Paulo Francis)
→ Quando lhe perguntaram se
achava mesmo que o ser humano era corrupto, amoral e cínico:
‒ Claro que não! Vocês não viram A noviça rebelde? (Billy Wilder)
→ Explicando a sua quinta mulher
por que ela não deveria ter ciúme das anteriores:
‒ As outras foram apenas minhas esposas.
Você, querida, será minha viúva. (Sacha Guitry)
→ Ao ser pergunta por um amante
se ele podia confiar nela:
‒ Claro, centenas já confiaram. (Mae West)
→ Quando lhe perguntaram se daria
1 milhão de dólares para transar com estrelas como Xuxa ou Vera Fischer:
‒ Adoro toda elas, mas não pago mais que a
tabela. (Tim Maia)
→ Ainda em campanha pela mulher
com quem ele se casaria:
‒ Audrey, eu seria capaz de beijar o chão
que você pisa – se você morasse numa rua melhor. (Billy Wilder)
→ Desculpando-se por vomitar em
plena mesa durante um jantar formal:
‒ Não se preocupem – vomitei o vinho
branco junto com o peixe. (Hermann J. Mankiewicz)
→ Clark Gable, em ...E o vento levou, quando abandona
Vivien Leigh e esta lhe pergunta o que será dela, numa surpreendente resposta
para 1939:
‒ Francamente, querida, estou cagando.
(Margareth Mitchell)
→ Ao encontrar na rua uma velha
amiga que não via fazia anos:
‒ Desculpe, não a estava reconhecendo – eu
mudei muito. (Oscar Wilde)
→ Ao desistir de fazer dieta:
‒ Colesterol,
aqui me tens de regresso! (Jaguar)
→ Quando lhe perguntaram se 140 quilos não eram um estorvo
ao transar:
‒ O problema do gordo é só um:
quando ele penetra, não beija; quando beija, não penetra. (Tim Maia)
→ Para o marido:
‒ Querido, nunca se esqueça de uma coisa.
Este negócio é meu. Você apenas trabalha aqui. (Elizabeth Arden)
→ Adaptando a frase de Nietzsche
e ficando famoso por ela:
‒ O que importa não é o fato, mas a
versão. (José Maria Alkmin)
→ Carleton Young para James
Stewart no filme “O homem que matou o
facínora”, 1962:
‒ Quando a lenda se torna realidade,
publicamos a lenda. (James
Warner Bellah e Willis Goldbeck)
→ Referindo-se aos seus quase
dois metros de busto:
‒ Fui a primeira mulher a queimar um
sutiã. Os bombeiros levaram quatro dias para apagá-lo (Dolly Parton)
→ Referindo-se a mais ideóloga do
feminismo:
‒ Betty Friedan devia ser treinada para
puxar carroça. (Nélson Rodrigues)
→ Quando lhe perguntaram por que
não tinha um filho com Pelé:
‒ Porque ele teria de se chamar Xulé.
(Xuxa)
→ Sobre seu casamento com Frank
Sinatra:
‒ Éramos fantásticos na cama. Mas as
brigas começavam a caminho do bidê. (Ava Gardner)
→ Ao lhe perguntarem que título
daria a seu livro Os homens preferem as
louras, se o escrevesse hoje:
‒ Os homens preferem os louros. (Anita
Loos)
→ Quando lhe falaram sobre a
ameaça de extinção dos jacarés:
‒ Em compensação, o veado é um bicho em
franca expansão. (Waly Salomão)
→ Quando perguntado se a primeira
pessoa com quem foi para a cama era um homem ou uma mulher:
‒ Eu era muito educado para perguntar.
(Gore Vidal)
→ Ao ser perguntado a que servia
o humor:
‒ O humor serve par muitas coisas,
inclusive para fazer rir. (Chico Anysio)
→ Ao ser perguntado do que o
mundo precisa:
‒ O que o mundo precisa é de mais gênios
humildes. Infelizmente, hoje restam pouco de nós. (Oscar Levant)
→ Perguntado se confiaria numa mulher
que diz a verdade:
‒ Nunca confie numa mulher que diz a sua
idade. Uma mulher que diz isso é capaz de dizer qualquer coisa. (Oscar Wilde)
→ Sobre a eleição de um membro da
Academia:
‒ Um defunto na vaga de outro. (Agrippino
Grieco)
→ Para uma mulher que lhe deu
fora depois de uma tórrida paixão:
‒ Ah-há! Cuspindo no prato que te comeu?
(Rubem Braga)
→ Respondendo à revista
Comentário se costumava negar fogo:
‒ Difícil é a primeira vez. Mas, com o
tempo, a gente encara com naturalidade. (Boris Casoy)
→ Conselho a um repórter:
‒ Primeiro apure os fatos. Depois pode
distorcê-los à vontade. (Mark Twain)
→ Ao ser perguntado o que
detestava numa casa:
‒ Detesto tarefas domésticas. Você arruma
as camas, lava os pratos, espana os móveis – e seis meses depois, tem que fazer
tudo de novo. (Joan Rivers)
→ Referindo-se ao seu trauma ao deixar de ser amamentado
pela mãe:
‒ Isso aconteceu a todas as crianças.
Exceto a Vinicius de Moraes, que foi sempre amamentado e amado pelas jovens
mães dos outros. (Antonio Maria)
→ Perguntada sobre o que teve na
vida:
‒ Tive três maridos e uma tuberculose. Me
curei dos quatro. (Dercy Gonçalves)
→ Falando com um amigo:
‒ Conte-me suas fobias eu lhe direi do que
você tem medo. (Robert Benchley)
→ Ao ser perguntado por um bêbado
se não se lembrava dele:
‒ Nunca me esqueço de um rosto, meu amigo.
Mas, no seu caso, vou fazer uma exceção. (Groucho Marx)
→ Ao ser perguntado se tinha
algum vício:
‒ Não fumo, não bebo e não cheiro. Só
minto um pouquinho (Tim Maia)
→ Ao ser perguntada se gostaria
da volta da monarquia ao Brasil:
‒ Não gosto. De coroa, já basta eu. (Hebe
Camargo)
→ Comentando sobre a morte de um
amigo:
‒ Está morto: podemos elogiá-lo à vontade.
(Machado de Assis)
→ Carta a uma revista que o dera
como morto:
‒ Acabo de saber que estou morto. Não se
esqueçam de me cancelar de sua lista de assinantes. (Rudyard Kipling)
→ Para um mensageiro do hotel:
‒ Mande duas dúzias de rosas para o apartamento
424 e escreva “Emily, eu te amo” no
verso da conta. (Groucho Marx)
→ Um político falando com um
antigo conhecido:
‒ Não conte para a mamãe que eu entrei
para a política. Ela ainda pensa que eu toco piano naquele puteiro. (Anônimo)
→ Comandando aplausos durante um
show dos Beatles:
‒ As meninas sentadas nos lugares baratos
batam palmas. As outras podem chacoalhar suas joias. (John Lennon)
→ A respeito do sucesso da
McDonald´s no Japão:
‒ Que terrível vingança por Pearl Harbor.
(S.I. Hayakwa)
→ Um humorista dando uma aula de
política:
‒ No Brasil, a vida pública é, muitas
vezes, a continuação da privada. (Barão de Itararé)
→ Tom Jobim, no Rio, comparando-o
a Nova York:
‒ Lá é bom, mas é uma merda. Aqui é uma
merda, mas é tão bom. (Antonio Carlos Jobim)
→ Explicando por que se separou
do milionário Conrad Hilton:
‒ A única coisa que nós tínhamos em comum
era o dinheiro dele. (Zsa Zsa Gabor)
→ Ao ser apresentado a uma mulher
que conhecia por telefone:
‒ Puxa. Como você era bonita ao telefone.
(Sacha Guitry)
→ Alguém, desiludido, comentando
um fato desagradável de sua vida:
‒ Minha sogra destruiu meu casamento. Foi
quando minha mulher voltou para casa mais cedo e me pegou na cama com ela.
(Lenny Bruce)
→ Atriz antiga de cinema dando um
conselho aos jovens atores:
‒ Um homem bem-sucedido é aquele que ganha
mais dinheiro do que sua mulher consegue gastar. Uma mulher bem-sucedida é
aquela que encontra esse homem.
→ Para sua amiga Dorothy Parker,
na enésima tentativa de suicídio:
‒ Dorothy, se você continuar com isso, vai
acabar ficando doente. (Robert Benchley)
→ Dirigente do Vasco ao lhe
oferecerem um jovem jogador, em 1955:
‒ Pelé? Quem é Pelé? Você está brincando
comigo. (Antônio Soares Calçada)
→ Gerente de vendas de uma rede
de lojas de discos em São
Paulo , em 1958, pouco antes de quebrar o recém-lançado 78 rpm
Chega de saudade com João Gilberto:
‒ Ouçam a merda que o Rio nos manda.
→ Um executivo da gravadora
inglesa Deca, ao recusar o demo de um grupo chamado The Beatles, em 1962:
‒ Quartetos com guitarras já estão fora de
moda.
→ Afirmação pessimista de Ken
Osen, presidente da Digital Equipments, em 1975:
‒ Ninguém vai querer ter computador em
casa.
→ A respeito de seu ex-marido, o
ator italiano Vittorio Gassmann:
‒ Ele costumava me tomar em seus braços,
me segurar com força – e dizer como ele era maravilho. (Shelley Winters)
→ Ao ser perguntado por Playboy
com quem tinha perdido a virgindade:
‒ Foi com uma bicha que o nosso time
inteiro comeu, lá em Bauru. (Pelé)
→ Quando lhe perguntaram por que
não ia ao enterro de sua mulher, Marilyn Monroe:
‒ Para quê? Ela não estará lá. (Arthur
Miller)
→ Apresentando sua nona mulher
aos amigos:
‒ Aqui minha viúva. (Vinicius de Moraes)
→ Saraivada de diálogos entre
Groucho Marx e Margaret Dumont no filme "O diabo a quatro", em 1933:
Margaret: ‒ Meu marido morreu.
Groucho: ‒ Aposto que ele está usando isso
como desculpa...
Margaret: ‒ Fiquei com ele até o último segundo!
Groucho: ‒ Não é de espantar que ele tenha
morrido.
Margaret: ‒ Eu o estreitei nos meus braços e
o beijei.
Groucho: ‒ Ah! Então foi assassinato
(Do livro Mau Humor –
uma antologia definitiva de frases venenosas,
de Ruy Castro)
de Ruy Castro)
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