Encarando o lutador
Num antigo programa de televisão,
Sérgio Malandro desafia um lutador, que ele nunca viu na vida, a se defrontar com ele.
Ele dizia: “Falam que o Tigre (nome do lutador) é o bom, eu quero ver é ele me
enfrentar para ver o que é bom pra tosse, pois comigo o buraco é mais embaixo.”
O programa continuava. E volta e meia vinha um novo desafio de Malandro: “Esse
Tigre não é de nada, ele só bom pra negas dele, se ele é realmente bom vem aqui
me encarar.”
No final do programa, Sérgio está
lançando um novo desafio para o lutador, quando um cara forte e alto bate nas
suas costas; “Eu sou o lutador Tigre, vai querer me encarar?”. Malandro tenta
desconversar, que não era bem isso que ele tinha falado... Quando um senhor, na
primeira fila do auditório, (o programa era ao vivo) falou ao lutador: “Você
não vai bater no garoto de jeito nenhum!” Sérgio Malandro se aproxima do senhor
e cochicha no seu ouvido: “Fica tranquilo que aqui está tudo armado.. tá tudo
armado.” O senhor, que não pegou bem o espírito da coisa, grita para todo mundo ouvir: "Se ele está armado, eu também estou..." e puxa da cintura uma pistola 44.
Acabou o programa.
(Contado na TV por
Wilton Franco)
O revólver
Um outro engano do contrarregra quase
teve consequências funestas. No programa Clube
dos morcegos, havia uma cena em que o ator Roberto Duval apontava uma arma para
Alberto Perez, o qual, ao reagir, era baleado por Duval.
O ensaio transcorria normalmente, mas
Duval errou o texto eu (João Lorêdo) peguei o revólver, mas achei que estava
pesado demais para ser a arma de cena. De fato, era um revólver de verdade, e
carregado. Souza, o contrarregra, para não atrasar o ensaio, e sabendo que isso
acontecesse levaria uma bronca, pediu no revólver do segurança da Urca, porque
o da Casa Teatral ainda não havia chegado.
Quase uma tragédia. Se Duval não
tivesse errado o texto e eu não interrompesse o ensaio pedindo a ele que
refizesse a cena, provavelmente ele teria matado Alberto Perez, que, ao
perceber o que estava acontecendo, desmaiou de medo e precisou tomar vários copos
de água com açúcar.
(Do livro Era uma vez... a televisão, de João
Lorêdo)
No auditório...
Aquele político famoso vai assistir à
inauguração do auditório de uma rádio numa pequena cidade do interior. O
espetáculo começa com um recital de um pianista muito conhecido. Tentando
evitar um vexame, o político vira-se para o seu assessor e pergunta:
Você entende
de música?
- Um
pouco - responde o assessor.
- O
que é que esse cara está tocando?
- Piano!
Não pegou bem o
espírito da coisa....
Uma senhora
liga para uma emissora de rádio para responder a uma pergunta do locutor.
- Como a senhora se chama?
- O meu nome é Marli.
- Muito bem. E quantos anos a senhora têm?
- Eu tenho sessenta.
- Que maravilha! Pronta para responder?
- Pode perguntar!
- Dona Marli. Há um país
que tem duas sílabas no nome e uma delas é uma coisa muito boa de se comer. A
senhora sabe que país é esse?
- Sei,
sim. É Cuba.
O locutor ficou mudo por alguns segundos e arrematou:
- Dona Marli! A senhora vai
levar o prêmio pela criatividade, mas aqui na minha ficha estava escrito Japão...
Como é bom dar boas gargalhadas, foi o que aconteceu quando li.😆
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