A fábula do porco-espinho
Durante a era glacial, muitos
animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram
se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente; mas, os
espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que
ofereciam maior calor. Por isso decidiram afastar-se uns dos outros e voltaram
a morrer congelados.
Então precisavam fazer uma escolha: ou
desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com
sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as
pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já
que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram!
Moral da História:
O melhor relacionamento não é aquele que
une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os
defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades.
A fábula do elefante e da formiga
Iam um elefante e uma formiga a
correr lado a lado. A certa altura a formiga olha para trás e diz:
- Já
viste a poeirada que estamos fazendo?
Estava uma formiga no cinema a ver um
filme pacatamente, quando um enorme elefante sentou-se à frente dela.
Arreliada com a situação, levantou-se e foi
sentar-se na fila à frente, diante do paquiderme. Deixou-se estar ali um bocado
e depois, com um sorriso trocista, olhou para trás e disse:
-
Atrapalha, não é mesmo?
O menino, o burro e o cachorro
Um menino foi buscar lenha na
floresta com seu burrico e levou junto seu cachorro de estimação. Chegando no
meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou para o burro e
exclamou:
- Vou
colocar uma carga de lenha de lascar nesse burro!
Então, o Jumento virou-se para ele e respondeu:
- É Claro, não é você quem vai levar!
O Menino, muito admirado com o fato
de ter o burro falado, correu e foi direto contar tudo ao seu pai. Ao chegar em
casa, quase sem fôlego, ele disse:
- Pai, eu estava na mata
juntando lenha, e depois de preparar uma carga para trazer, quando eu disse que
ia colocá-la na garupa do burro, acredite se quiser, ele se virou para mim e
disse: “É Claro, não é você quem vai levar!”
O Pai do
menino olhou-o de cima abaixo, e meio desconfiado, o repreendeu:
- Você está dando para
mentir agora. Onde já se viu tal absurdo, animais não falam!
Nesse momento, o cachorro que
estava ali presente, saiu em defesa do garoto e falou:
- Foi verdade, eu também estava lá e vi tudinho!
Assustado, o pobre camponês, julgando
que o animal estivesse endiabrado, pegou um machado que estava encostado na
parede e o ergueu para ameaçá-lo.
Nesse momento, aconteceu algo ainda
mais curioso. O machado começou a tremer em suas mãos, e de dentro dele saiu
uma voz, que soava temerosa:
- O
senhor tenha cuidado, esse cachorro pode me morder!
O macaco e o macaquinho
E o pai, um simpático primata, diante
do filho rebelde:
- Filho, você não estuda, é
desobediente, mal-educado, implicante, bate nos seus colegas, passa-os para
trás nos jogos e brincadeiras. O que você quer ser quando crescer? Um político?
Moral da História:
E precisa?
Dois tubarões
Nas profundezas do mar, dois tubarões
nadavam descontraídos na baía da Guanabara, entre latas de refrigerante, pneus,
garrafas “pet” e todo lixo imundo da cidade Maravilhosa (?). Um deles olha para
o alto e diz, ao ver o Cristo Redentor, elevado ao posto de ícone monumental:
- Maravilha!
O outro tubarão, que acabara de se
cortar esbarrando no ferro-velho:
- Achei que você fosse meu
amigo.
E engalfinham-se em terrível luta até
que um deles morra.
Moral da Historia:
Antes só do que ao
lado de um tubarão mal-informado.
Baratas
Duas baratas, asquerosas e
repugnantes, caminhavam por um paralelepípedo (podia ser uma calçada, um
terreiro, ou um gramado, ou o piso da sua cozinha). Uma delas olha para o alto
e declama:
- Olha o pé!
“Plac”.
E
a outra:
- Que pé?
“Plac”.
Moral da Historia:
Lembre-se que sempre
há dois pés.
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