terça-feira, 12 de setembro de 2017

Fábulas da Internet

A fábula do porco-espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente; mas, os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam maior calor. Por isso decidiram afastar-se uns dos outros e voltaram a morrer congelados.

Então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram!

Moral da História:

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades.
  
A fábula do elefante e da formiga

Iam um elefante e uma formiga a correr lado a lado. A certa altura a formiga olha para trás e diz:

- Já viste a poeirada que estamos fazendo?

Estava uma formiga no cinema a ver um filme pacatamente, quando um enorme elefante sentou-se à frente dela.

Arreliada com a situação, levantou-se e foi sentar-se na fila à frente, diante do paquiderme. Deixou-se estar ali um bocado e depois, com um sorriso trocista, olhou para trás e disse:

- Atrapalha, não é mesmo?

O menino, o burro e o cachorro
   
Um menino foi buscar lenha na floresta com seu burrico e levou junto seu cachorro de estimação. Chegando no meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou para o burro e exclamou:

- Vou colocar uma carga de lenha de lascar nesse burro! 

Então, o Jumento virou-se para ele e respondeu: 

- É Claro, não é você quem vai levar!

O Menino, muito admirado com o fato de ter o burro falado, correu e foi direto contar tudo ao seu pai. Ao chegar em casa, quase sem fôlego, ele disse:

- Pai, eu estava na mata juntando lenha, e depois de preparar uma carga para trazer, quando eu disse que ia colocá-la na garupa do burro, acredite se quiser, ele se virou para mim e disse: “É Claro, não é você quem vai levar!”

O Pai do menino olhou-o de cima abaixo, e meio desconfiado, o repreendeu: 

- Você está dando para mentir agora. Onde já se viu tal absurdo, animais não falam! 

Nesse momento, o cachorro que estava ali presente, saiu em defesa do garoto e falou: 

 - Foi verdade, eu também estava lá e vi tudinho!

Assustado, o pobre camponês, julgando que o animal estivesse endiabrado, pegou um machado que estava encostado na parede e o ergueu para ameaçá-lo.

Nesse momento, aconteceu algo ainda mais curioso. O machado começou a tremer em suas mãos, e de dentro dele saiu uma voz, que soava temerosa:

- O senhor tenha cuidado, esse cachorro pode me morder!
  
O macaco e o macaquinho

E o pai, um simpático primata, diante do filho rebelde:

- Filho, você não estuda, é desobediente, mal-educado, implicante, bate nos seus colegas, passa-os para trás nos jogos e brincadeiras. O que você quer ser quando crescer? Um político?

Moral da História:

E precisa?

Dois tubarões

Nas profundezas do mar, dois tubarões nadavam descontraídos na baía da Guanabara, entre latas de refrigerante, pneus, garrafas “pet” e todo lixo imundo da cidade Maravilhosa (?). Um deles olha para o alto e diz, ao ver o Cristo Redentor, elevado ao posto de ícone monumental:

- Maravilha!

O outro tubarão, que acabara de se cortar esbarrando no ferro-velho:

- Achei que você fosse meu amigo.

E engalfinham-se em terrível luta até que um deles morra.

Moral da Historia:

Antes só do que ao lado de um tubarão mal-informado.

Baratas

Duas baratas, asquerosas e repugnantes, caminhavam por um paralelepípedo (podia ser uma calçada, um terreiro, ou um gramado, ou o piso da sua cozinha). Uma delas olha para o alto e declama:

- Olha o pé!

 “Plac”.

E a outra:

- Que pé?

“Plac”.

Moral da Historia:

Lembre-se que sempre há dois pés.


Nenhum comentário:

Postar um comentário