quinta-feira, 14 de setembro de 2017

O combate da Ponte da Azenha



Tomada da Ponte da Azenha

1922 - Augusto Luiz de Freitas 3,95 mts x 6,20 mts - Retrata um dos acontecimentos marcantes da Revolução Farroupilha.

                                                 Ano de 1835

19 de setembro de 1835, um grupo de 400 revolucionários reuniu-se nos arredores de Porto Alegre, e nas primeriras horas da madrugada de 20/09 – junto à ponte da Azenha, ocorria a 1ª escaramuça com os Imperiais, visando à ocupação da capital. Bento Gonçalves chega a 21. Os farroupilhas eram comandados por Onofre Pires e Vasconcelos Gomes Jardim, enquanto a defesa da capital estava confinada a Gaspar Mena Barreto.

O Doutor Fernandes Braga foge para a cidade do Rio Grande, de barco pela Laguna dos Patos. Bento Gonçalves segue para Rio Grande, à frente de um pequeno destacamento, para enfrentar o Presidente deposto, porém, Fernandes Braga já havia fugido para a corte do Rio de Janeiro.

Entre as cidades que não aderem à causa estão: Rio Grande, Pelotas e São José do Norte.

Na madrugada de 20 de setembro de 1835, travou-se o primeiro combate, na Ponte do Chico da Azenha. A resistência dos legalistas, todavia, foi de pouca monta. Assim, no dia seguinte, os farrapos entravam na cidade, chefiados pelos coronéis José Gomes de Vasconcelos Jardim e Onofre Pires da Silveira.

Ao se aproximarem da entrada da cidade, os insurretos tiveram uma surpresa: O 8º BC a eles se uniu em lugar de combatê-los. Com isso, o Presidente Rodrigues Braga e todos os seus auxiliares, entre os quais o Comandante de Armas e o Chefe de Polícia, meteram-se em debandada, seguindo para o Rio de Janeiro.

No dia 25 de setembro de 1835 entrou solenemente em Porto Alegre o General Bento Gonçalves da Silva, sendo então empossado o novo presidente, Dr. Marciano Pereira Ribeiro, que foi empossado pela Câmara Municipal e a Assembleia Provincial Legislativa. Somente em 15 de junho de 1836 a cidade foi definitivamente retomada pelos legalistas.

No período da invasão. ocorreu uma insurreição de escravos, que passaram a fugir de seus donos para incorporar-se a unidades militares negras criadas pelos farroupilhas, que prometiam liberdade em troca do serviço militar.

Este trabalho foi feito com base nas seguintes fontes bibliográficas:

Pequena História de Porto Alegre, de Walter Spalding.

Porto Alegre, A Cidade e sua Formação, de Clóvis Silveira de Oliveira.

        

Ponte da Azenha - dias atuais

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