O ator Paulo Gracindo quando fazia o Rei de Ramos
Francis Hime - Chico Buarque
– Dias Gomes
Esta música foi composta em 1979 para
o musical Rei de Ramos, com texto de Dias Gomes e músicas e letras de Francis
Hime e Chico Buarque, retrata a vida poderosa de um bicheiro do Rio de Janeiro.
A crônica musicada da rivalidade de dois banqueiros do bicho, Mirandão (Paulo
Gracindo) e Brilhantina (Felipe Carone), cujo ódio recíproco não é suficiente
para impedir o amor entre seus filhos, Taís e Marco. Meio “Romeu e Julieta” no
submundo da contravenção carioca.
Ele disse pra escola caprichar
No desfile da noite de domingo
Com ginga, com fé.
Pediu muita cadeira a requebrar,
Minha boca com dente pra caramba
E samba no pé.
De repente, o pandeiro atravessou;
De repente, a cuíca emudeceu;
De repente, o passista tropeçou
E a cabrocha gritou que o nosso rei morreu!
No desfile da noite de domingo
Com ginga, com fé.
Pediu muita cadeira a requebrar,
Minha boca com dente pra caramba
E samba no pé.
De repente, o pandeiro atravessou;
De repente, a cuíca emudeceu;
De repente, o passista tropeçou
E a cabrocha gritou que o nosso rei morreu!
Viva o Rei de Ramos!
Que nós veneramos,
Que nós não cansamos de cantar.
Viva o rei dos pobres!
Que gastava os cobres
Nas causas mais nobres do lugar.
Viva o rei dos prontos!
Que bancava os pontos,
Que pagava os contos do milhar.
Viva o Rei de Ramos!
Viva o Rei! Viva o Rei!
Viva o Rei de Ramos!
Que nós veneramos,
Que nós não cansamos de cantar.
Viva o rei dos pobres!
Que gastava os cobres
Nas causas mais nobres do lugar.
Viva o rei dos prontos!
Que bancava os pontos,
Que pagava os contos do milhar.
Viva o Rei de Ramos!
Viva o Rei! Viva o Rei!
Viva o Rei de Ramos!
Os seus desafetos e rivais,
Misericordioso, não matava,
Mandava matar
E financiava os funerais.
As pobres viúvas consolava,
Chegava a chorar.
De repente, gelou o carnaval.
De repente, o subúrbio estremeceu.
E a manchete sangrenta do jornal
Estampou garrafal que o nosso rei morreu.
Misericordioso, não matava,
Mandava matar
E financiava os funerais.
As pobres viúvas consolava,
Chegava a chorar.
De repente, gelou o carnaval.
De repente, o subúrbio estremeceu.
E a manchete sangrenta do jornal
Estampou garrafal que o nosso rei morreu.
Viva o Rei de Ramos!
Que nós veneramos,
Que nós não cansamos de cantar.
Viva o rei dos crentes
E dos penitentes,
E dos delinquentes do lugar.
Viva o rei da morte!
Da lei do mais forte,
Do jogo, da sorte
E do azar.
Viva o Rei de Ramos!
Viva o rei! Viva o rei!
Viva o Rei de Ramos!
Que nós veneramos,
Que nós não cansamos de cantar.
Viva o rei dos crentes
E dos penitentes,
E dos delinquentes do lugar.
Viva o rei da morte!
Da lei do mais forte,
Do jogo, da sorte
E do azar.
Viva o Rei de Ramos!
Viva o rei! Viva o rei!
Viva o Rei de Ramos!
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