Por Max Gehringer
Recebi uma mensagem muito
interessante de um ouvinte da CBN e peço licença para lê-la na íntegra, porque
ela nem precisa dos meus comentários. Lá vai:
Prezado Max, meu nome é Sérgio, tenho
61 anos, e pertenço a uma geração azarada. Quando eu era jovem as pessoas
diziam para escutar os mais velhos, que eram mais sábios, agora me dizem que
tenho de escutar os jovens porque são mais inteligentes.
Na semana passada eu li numa revista
um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para
qualquer um ficar rico. E eu aprendi muita coisa. Aprendi por exemplo, que se
eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os
últimos 40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de
comer uma pizza por mês teria economizado R$ 12.000,00 e assim por diante.
Impressionado peguei um papel e comecei a fazer contas, e descobri para minha
surpresa que hoje eu poderia estar milionário. Bastava eu não ter tomado as
caipirinhas que eu tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter
comprado algumas das roupas caras que eu comprei, e principalmente não ter
desperdiçado meu dinheiro, em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que
hoje eu poderia ter quase R$ 500.000,00 na conta bancária. É claro que eu não
tenho este dinheiro. Mas se tivesse sabe o que este dinheiro me permitiria
fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me
esbaldar com itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu
quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso acho que me sinto feliz em ser
pobre. Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer.
E recomendo aos jovens e brilhantes
executivos que façam a mesma coisa que eu fiz. Caso contrário, eles chegarão
aos 61 anos com um monte de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.
No mínimo,
para pensar...
Não eduque o seu filho para ser rico,
eduque-o para ser feliz.
Assim, ele saberá o valor das coisas,
não o seu preço.
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