A fábula dos lobos
Numa noite de inverno, um velho
apache chamou seu neto para junto da fogueira para lhe falar do combate que
acontece dentro das pessoas. Ele disse:
- A batalha é entre os dois
lobos que vivem dentro de cada um de nós. Um é mau e suas manifestações são a
raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza, o desgosto, a cobiça, a arrogância, a
pena de si mesmo, a culpa, o ressentimento, a inferioridade e o orgulho falso.
- E o outro? -
perguntou o neto.
- O outro é bom. É alegria,
fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência,
empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.
O neto pensou nessa luta e perguntou
novamente ao avô:
- E qual o lobo que vence a
batalha, vovô?
- Aquele que tu alimentas!
O velho e o neto
Um jovem, cansado de não conseguir um
emprego há tempos, foi buscar conselho com seu velho avô, que vivia sozinho
numa cidadezinha pequena de interior. Ao chegar lá, o jovem passou a monologar:
- Estou cansado de tudo
isso, há anos que venho tentando conseguir um emprego de qualidade, mas até então
não o consigo, não entendo por quê? Sou jovem, tive, ao longo de toda minha
vida, os melhores professores particulares, estudei nas melhores escolas e
conheço pessoas influentes e, mesmo assim, preferem contratar outros que, já
tendo sido informado disso, não possuem a mesma qualificação que eu!
O avô, que até então escutava o neto
em silêncio, finalmente começou a formar sua frase lentamente:
- Ora, meu neto, é verdade
que tiveste a melhor educação que poderias ter, os melhores professores e
contato com pessoas importantíssimas, porém, quantas vezes, ao longo da tua
vida, tu escolheste ir atrás dessa educação por si só? Estudar ao invés de
brincar? Tirar dúvidas ao invés de ignorar? Aperfeiçoar ao invés de renunciar?
E com isso,
o jovem percebeu a sua própria ignorância.
Moral da história:
Mesmo estando na
estrada certa,
tu serás atropelado
se ficares apenas sentado nela.
A cobra e o pirilampo*
Era uma vez uma cobra que começou a
perseguir um pirilampo. Ele fugia com medo da feroz predadora, mas a cobra não
desistia.
Um dia, já
sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer-te três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Eu pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Eu fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que tu me queres comer?
- Porque não suporto ver-te brilhar!
- Posso fazer-te três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Eu pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Eu fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que tu me queres comer?
- Porque não suporto ver-te brilhar!
Moral da história:
E é assim que, diariamente, tropeçamos em cobras!
*O vaga-lume ou pirilampo é o
mesmo inseto.
O gato e o rato
O ratinho estava na toca,
encurralado pelo gato, que, do lado de fora, miava:
− Miau, miau, miau...
O tempo passava, e ele ouvia:
− Miau, miau, miau...
Depois de várias horas e já com
muita fome o rato ouviu:
− Au! Au! Au!...
Então deduziu: Se há cão lá fora,
o gato foi embora. Saiu disparado em busca de comida. Nem saiu bem da toca e o
gato: Nhac! Inconformado, já na boca do gato, perguntou:
− Porra, gato! Que sacanagem
é essa?
E o gato respondeu:
− Meu camaradinha, neste mundo
globalizado de hoje, quem não fala pelo menos dois idiomas, morre de fome!
Ótimo
ResponderExcluirQuem ilustrou?
ResponderExcluirQuem ilustrou?
ResponderExcluirImagens da internet.
ExcluirSimples assim!
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