Dom Pedro II adorava passear pelo planeta
O Imperador
brasileiro, o sexto sentado da esquerda para a direita,
aparece minúsculo diante
das maravilhas do antigo Egito.
Dom Pedro II era um homem do mundo.
Falante de 13 línguas, entre 1871 e 1888 ele passaria três anos e sete meses
fora do Brasil, viajando pela Europa, Oriente Médio e América. Numa dessas
viagens, em 1876, famosamente ajudou Alexander Graham Bell a divulgar seu
invento: o telefone.
A oposição não gostava muito – a
imagem acima é de sua primeira viagem, em 1871, e renderia uma caricatura dele
como a esfinge (abaixo), publicada pelo republicano Ângelo Agostini.
Na foto ao alto da página, Dom Pedro
aparece em trajes civis, quem sabe incógnito, cercado pela comitiva egípcia e,
sentado ao lado da esposa, a imperatriz Teresa Cristina. A pirâmide de Gizé e a
esfinge (foto abaixo) ainda aparecem semienterradas na areia. O processo de escavação,
começado no início daquele século, se estenderia até o seguinte.
O imperador colecionaria um acervo de
mais de 21 mil fotografias, dele próprio e dos locais que visitou. Algumas
delas usaram a técnica de estereoscopia, que produz imagens tridimensionais.
(Da revista Aventuras
na História – janeiro de 2017)
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