sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

As marchinhas de Carnaval



As marchinhas de Carnaval adaptadas para o cenário político

Cante com a gente!

(Cabeleira do Zezé)

Olha o helicóptero do Zezé!
E o pó de quem é?
E o pó de quem é?

(Índio quer apito)

Ê ê ê ê ê
Para ser ministra
Vale até vídeo fazer.

(Cidade Maravilhosa)

Cidade mais perigosa,
Cheia de riscos mil,
Quem pega a Linha Amarela,
Leva um tiro de fuzil!

(Me dá um dinheiro aí)

Ei, você aí!
Me dá um dinheiro aí?
Me dá um dinheiro aí?
Não vou dar,
Não vou dar não,
Depois você me entrega,
Em delação.
Eu vou fugir, fugir até sumir.
Me dá, me dá, me dá, oi!
Me dá um dinheiro aí?

(Mamãe, eu quero)

Moro eu quero, Moro eu quero,
Moro, eu quero mamar!
Dá o auxílio pra moradia,
Dá o auxílio pro juiz não chorar.

(Você pensa que cachaça é água)
.
Você acha que São Paulo tem água,
São Paulo não tem água, não.
A água vem do Cantareira,
E o nível já voltou pro chão.

(Allah-lá-ô)

Alá lá ô, ooô, ooô,
Mas que caô, ooô, ooô.
Nós trabalhamos de carteira assinada,
Mas pra se aposentar
Só em idade avançada.

(A pipa do vovô)

O ibope do vovô não sobe mais,
O ibope do vovô não sobe mais;
Seis por cento é até muita coisa,
O vovô vai cair ainda mais.

(Ó jardineira)

Ô Luiz Inácio,
por que estás tão triste?
Mas o que foi que te aconteceu?
− Foi a turma do TRF-4,
Eles decidiram
Que o apê é meu.

(Ó abre alas)

Ô abre celas,
Que eu quero soltar,
Ô abre celas,
Que eu quero soltar,
O habeas-corpus
Eu não vou negar,
Sou do Supremo,
Eu sou o Gilmar.

(Taí)

(Pra você gostar de mim)

Jair,
Eu fiz tudo para tentar te ouvir,
Mas você só
Fala de corrupção.
Você tem?
Você tem?
Proposta pra educação?


Publicado em VEJA de 14 de fevereiro de 2018, edição nº 2569


Nenhum comentário:

Postar um comentário