“Se um dia tiver que escolher entre o mundo e
o amor...
Lembre-se: Se escolher o mundo, ficará sem o
amor,
mas se escolher o amor, com ele conquistará o
mundo!”
Albert
Einstein
Durante a Idade Média, no ano de
1141, na Alemanha, Wolf, o Duque da Bavária estava cercado em seu castelo pelos
exércitos de Frederick, Duque da Suábia, e de seu irmão Konrad.
O cerco vinha de muito tempo, e
Wolf sabia que a rendição era inevitável. Mensageiros iam e vinham, levando
propostas de acordo, condições e decisões. Derrotados, Wolf e seus aliados
estavam dispostos a entregar o castelo ao pior inimigo. Mas as mulheres desses
homens não estavam nem um pouco preparadas para a derrota. Enviaram uma
mensagem a Konrad, irmão do duque inimigo, pedindo a promessa de salvo-conduto
para todas as mulheres das cercanias do castelo e permissão para que elas
levassem todos os bens que pudessem carregar.
A permissão foi concedida e os
portões do castelo se abriram. As mulheres foram saindo, levando consigo estranha
carga. Não traziam ouro ou joias. Cada uma vinha curvada sob o peso do marido,
na esperança de salvá-lo da vingança dos inimigos vitoriosos.
Dizem que Konrad, bom e piedoso
de fato, comoveu-se até às lágrimas diante daquela atitude extraordinária.
Apressou-se em garantir a liberdade às mulheres e segurança aos maridos.
Convidou a todos para um grande banquete e fez um acordo de paz com o duque da
Bavária em termos mais favoráveis que o esperado.
Desde então o monte onde estava
situado o castelo passou a ser chamado de “lealdade feminina”.
As mulheres, desconhecendo a
força de que são portadoras, muitas vezes saem a campo para disputar forças com
os homens. Desconhecem que, no dia em que quiserem, mudarão o mundo. À mulher
cabe uma importante quota de contribuição com a obra de Deus, oferecendo a sua
sensibilidade e a sua inteligência em favor da vida, uma vez que cabe a ela o
conduzimento dos homens, dando-lhes as primeiras noções de vida. Assim, se
estas mulheres resolvessem mudar a sociedade, bastaria tomar as mãos do homem,
ainda criança, e fazer dele um homem justo, um homem de bem. Mas para que isso
aconteça, é preciso que todos, homens e mulheres tomem consciência da sua
missão na face da terra, que está muito além da disputa de forças e de
conquistas de bens materiais.
Um dia, um casal discutia sobre
os problemas domésticos. Em determinado momento estavam disputando quem
representava o cabeça do casal. Isso era quando ainda existia na legislação
brasileira esse papel. Após alguns argumentos, a mulher falou com muita
sabedoria: de fato você é o cabeça perante a lei, mas eu sou o pescoço, e se eu
amanhecer com torcicolo você estará com dificuldades, pois perderá totalmente
os movimentos. Todos riram e o assunto ficou encerrado. Todos nós, homens e
mulheres, somos filhos de Deus criados para a perfeição. Se temos que disputar
alguma posição, que seja a de mais servir ao criador com coragem e disposição.
As mulheres de Weinsberg,versão de
Charlotte Yonge,
De O livro das virtudes, v. II, de
William J. Bennet, ed. Nova Fronteira
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