Kilroy was here
(Kilroy esteve aqui)
“Kilroy
esteve aqui”, grafite que o exército americano usa para indicar que eles
passaram pelo local.
A
frase e o desenho abaixo estavam em todos os jipes, caminhões e armamentos
americanos.
James
J. Kilroy era nem mais nem menos que um fiscal dos estaleiros navais do
Massachussets, nos EUA, que durante a construção naval intensa da Segunda
Guerra Mundial, estava encarregado de inspecionar e contar o trabalho dos
rebitadores. Rebitadores esses, que eram pagos por cada rebite colocado. Após a
inspeção e a contagem, Kilroy colocava no local, uma marca de giz para que os
outros fiscais soubessem que aqueles rebites já estavam contados. Os
rebitadores, ratões, iam por detrás do pachola do Kilroy e apagavam as suas
marcas de giz, o que levou a pagamentos dobrados, pelos quais o Kilroy foi
chamado à pedra. E o Kilroy não esteve com meias medidas e passou a andar com
lata de tinta e brocha. E brochava tudocom a expressão “Kilroy Was Here”.
Acontece
ainda que, como em tempo de guerra não se limpam espingardas, as lanchas de
desembarque, navios de transporte e demais material de guerra, saía dos
estaleiros diretamente pra frente de batalha sem qualquer pintura que
eliminasse os milhares de “Kilroy Was Were” presentes em tudo. Muitas lanchas
de desembarque e navios de transporte de tropas, apresentavam assim como único
emblema, estandarte ou bandeira, o misterioso e eterno “Kilroy Was Here”.
Os
soldados americanos acharam a coisa engraçada e adotaram a expressão, tratando
eles próprios de pintar em tudo, dos tanques às baionetas, razão pela qual se
vê tal expressão em muitos filmes sobre a Segunda Guerra, tanto na Europa como
no Pacífico. Pelo meio há um soldado desconhecido, ao que se julga na frente do
Pacífico, que acrescenta à expressão, o boneco do narigudo a espreitar por cima
da vedação. A coisa tornou-se de tal maneira iconográfica que contaminou a
própria guerra da Coreia e do Vietname.
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