terça-feira, 25 de setembro de 2018

Bolero



O bolero é um ritmo cubano que mescla raízes espanholas com influências locais de vários países hispano-americanos. Apesar de nascer em Cuba, tornou-se também bastante conhecido como canção romântica mexicana. O ritmo foi se modificando, tornando-se mais lento e desenvolvendo especialmente temas mais românticos. Têm tradição no bolero os seguintes países: Cuba, Porto Rico, República Dominicana, Colômbia, México, Peru, Venezuela, Uruguai, Argentina e Brasil.

O primeiro bolero surgiu na data de 1883, na voz do cubano José Sanchéz. Posteriormente o estilo também fez muito sucesso no México e depois por toda a América Latina. Sabe-se que o bolero influenciou o samba-canção, mambo (bolero-mambo), o chá-chá-chá e a salsa. Na República Dominicana, surgiu, na década de 1960, uma variante do bolero chamada bachata.

O mais célebre bolero mexicano é Bésame mucho, composto por Consuelo Velásquez (1941), e interpretado, entre outros, por: The Beatles, Plácido Domingo, Diana Krall, João Gilberto, Simone, Cesária Évora, Rosa Passos, Frank Sinatra. Em francês (adaptado por Francis Blanche em 1945): Dalida, Céline Dion, Arielle Dombasle, Michel Petrucciani, Marc Lavoine, Guy Marchand e Lili Boniche.

Em 20 de julho de 2012, foi feito pela primeira vez em Portugal um concerto que juntou o bolero da Colômbia e o Fado no mesmo palco, no Teatro São Luiz. Esse evento foi organizado pela embaixada da Colômbia em Portugal, que marcou a comemoração do dia nacional da Colômbia e contou com a fadista portuguesa Raquel Tavares e a bolerista colombiana Lucía Pulido.

(Da WikipédiA)

Mia, um bolero clássico de Armando Manzanero*

Mia


Mía
Aunque tú vayas por otro camino
Y que jamás nos ayude el destino
Nunca te olvides sigues siendo mía

Mía
Aunque con otro contemples la noche
Y de alegría hagas un derroche
Nunca te olvides sigues siendo mía

Mía
Porque jamás dejarás de nombrarme
Y cuando duermas, habrás de soñarme
Hasta tú misma dirás que eres mía

Mía
Aunque te liguen mañana otros lazos
No habrá quién sepa llorar en tus brazos
Nunca te olvides sigues siendo mía

Sí, siempre mía

Minha


Minha,
Ainda que tu vás por outro
caminho,
E que jamais nos ajude o
destino,
Nunca te esqueças que segues sendo minha.

Minha,
Ainda que com outro contemples
a noite,
E de alegria faça um esbanjamento,
Nunca te esqueças que segues sendo minha.

Minha,
Porque jamais deixarás de
nomear-me,
E quando dormires,
sonharás comigo,
Até tu mesma dirás que és
minha.

Minha,
Ainda que te unas amanhã a
outros laços,
Não terás quem saibas chorar em
teus braços,
Nunca te esqueças que segues sendo minha.

Sim, sempre minha.

* Armando Manzanero-Canché (caricatura abaixo) − nasceu Mérida, Yucatán em 7 de dezembro de 1935 − é um músicoe compositor mexicano, descendente dos Maias.


P.S. Escute esse bolero nas vozes dos seguintes cantores: Simone (cantora brasileira), Plácido Domingo (tenor espanhol), Luiz Miguel (cantor mexiacno) e na voz do próprio compositor: Armando Manzanero.


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