segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Antes de levar um animal para casa, pense:



As pessoas que moram com você estão de acordo?

Sua casa/apto tem espaço suficiente para o animal escolhido?

O animal escolhido é realmente doméstico, não um animal da fauna silvestre brasileira?

Você já considerou a adoção ao invés da compra?

Não adote ou compre um animal pensando que ele é um "brinquedo" para as crianças.

Você está disposto a cuidar dele durante toda sua vida? Cães e gatos vivem em média 15 anos.

Você pode custear sua alimentação e cuidados veterinários?

Você decidiu se quer um filhote ou um animal adulto? É difícil resistir a um filhote, mas ele exige cuidados e orientações especiais, bem como dedicação permanente.

Você já pensou quem vai cuidar dele durante suas férias e situações de emergência?

Você será um dono responsável pelos filhotes de seu animal de estimação ou providenciará a esterilização do mesmo?

Você escolheu criteriosamente a espécie de animal que melhor se adapta ao seu estilo de vida?

No caso de ser um cão:

Você cuidará dele, dando banhos e levando-o a passear regularmente?

Você está disposto a registrá-lo e recolher seus dejetos, caso o mesmo faça suas necessidades durante algum passeio?

Você terá condições de mantê-lo dentro dos limites de sua propriedade ou o mesmo andará livremente pelas ruas?

Se depois de ler isto você ainda quiser ter um animal de estimação, procure adotar um. Existem lindos adultos e filhotes sadios, castrados e desverminados disponíveis nas entidades de proteção animal para adoção. Se tiver desistido, parabéns. Em ambos os casos, você é gente, gente mesmo!


2 comentários:

  1. Otimo texto. As pessoas adquirem animais por "gula" ou como brinquedo, e quando percebem o trabalho que dão descartam na rua. A contrapartida também é nociva, pessoas que adotam acumulativamente animais acabam não dando qualidade de vida pros bichos. Em ambos os casos consciência é fundamental.

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    1. Também senti esse problema pelas ruas da minha cidade. As crianças querem um bicho de estimação, logo perdem o interesse por ele, e os pais os abandonam nas ruas, que pena!

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