terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Utopia

Utopia é um vocábulo formado pelo prefixo “u” que significa “NÃO” de “topos”LUGAR. Por conseguinte, a palavra significa literalmente “lugar que não existe”. Em 1516 a palavra foi pela primeira vez empregada pelo estadista e escritor inglês Thomas Morus, que fez dela o título de um de seus livros o qual trata da “inexistência de reino de justiça perfeita e felicidade completa”. Thomas Morus tem um fim trágico. Tendo censurado um dos divórcios do Rei Henrique VIII, este mandou decapitá-lo.


Thomas Morus

Thomas More, Thomas Morus ou Tomás Moro (Londres, 7 de fevereiro de 1478 − Londres, 6 de julho de 1535) foi filósofo, homem de estado, diplomata, escritor, advogado e homem de leis, ocupou vários cargos públicos, e em especial, de 1529 a 1532, o cargo de “Lord Chancellor” (Chanceler do Reino − o primeiro leigo em vários séculos) de Henrique VIII da Inglaterra. É geralmente considerado como um dos grandes humanistas do Renascimento. Sua principal obra literária é Utopia.

A condenação à morte

Em atenção à importância do condenado o rei, “por clemência”, reduziu a pena a “simples decapitação”. Ao tomar conhecimento disto, Tomás comentou: “Não permita Deus que o rei tenha semelhantes clemências com os meus amigos.” No momento da execução suplicou aos presentes que orassem pelo monarca e disse que“morria como bom servidor do rei, mas de Deus primeiro.”

A sua cabeça foi exposta na ponte de Londres durante um mês, foi posteriormente recolhida por sua filha, Margaret Roper. A execução de Thomas More na Torre de Londres, no dia 6 de julho de 1535 “antes das nove horas”, ordenada por Henrique VIII, foi considerada uma das mais graves e injustas sentenças aplicadas pelo Estado contra um homem de honra, consequência de uma atitude despótica e de vingança pessoal do rei. Ele está sepultado na Capela Real de São Pedro ad Vincula.

Foi canonizado como mártir da Igreja Católica em 19 de maio de 1935 e sua festa litúrgica celebra-se em 22 de junho.

Utopia conceitos finais:

Lugar ou estado ideal, de completa felicidade e harmonia entre os indivíduos.

Qualquer descrição imaginativa de uma sociedade ideal, fundamentada em leis justas e em instituições político-econômicas verdadeiramente comprometidas com o bem-estar da coletividade.


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