terça-feira, 7 de abril de 2020

O Mendigo e a Empresária



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Certo dia, uma mulher avistou um mendigo, de chapéu surrado, barba comprida sentado numa calçada na Rua. Aproximou-se dele, e, como o pobre coitado já estava acostumado a ser chacoteado por todos, ignorou-a.

Um policial, observando a cena, aproximou-se:

− Ele está incomodando a senhora?

Ela respondeu:

− De modo algum − eu é que estou tentando levá-lo até aquele restaurante, pois vejo que está com fome e até sem forças para se levantar. Policial, pode me ajudar a levá-lo até o restaurante?

Rapidamente, o policial a ajudou, e o pobre homem, mesmo não querendo ir, pois não acreditava que isso estava acontecendo com ele.

Chegando ao restaurante, o garçom, que foi atendê-los, disse sem pestanejar:

− Desculpe, Senhora, mas ele não pode ficar aqui. Vai afastar os nossos clientes.

A mulher respirou fundo, levantou os olhos e disse:

− Sabe aquela enorme empresa ali em frente? Três vezes por semana, os diretores de lá, juntamente com clientes, vêm fazer reuniões neste restaurante, e sei que o dinheiro que deixam aqui é o que mantém este restaurante. Pois é, eu sou a proprietária daquela empresa. Posso fazer a refeição aqui, com o meu amigo ou não?

O garçom fez um gesto positivo com a cabeça, o policial, que estava de longe observando, ficou boquiaberto, e o pobre homem, deixou cair nesse momento, uma lágrima de seus sofridos olhos. Quando o garçom, se afastou, o homem, então, perguntou:

− Obrigado, Senhora, mas não entendo esse seu gesto de bondade...

Ela segurou nas suas mãos, olhou bem dentro dos seus olhos e disse:

− Não se lembra de mim, João?

− Me parece familiar − respondeu − mas não me lembro de onde...

Ela, muito emocionada, disse:

− Há algum tempo atrás, eu recém-formada, vim para esta cidade sem nenhum dinheiro no bolso... Estava com muita fome... Sentei-me naquela praça, aqui em frente, porque tinha uma entrevista de emprego naquela empresa, que hoje é minha. Quando se aproximou de mim, um homem, com um olhar generoso. Lembra-se agora, João?

Ele, surpreso, afirmou que sim.

− Na época, o senhor trabalhava aqui. Naquele dia, fiz a melhor refeição da minha vida, porque estava com muita fome e até sem forças. Toda hora, eu olhava para o senhor, pois estava com medo de prejudicá-lo, pois estava ali comendo graça. Foi quando vi o senhor tirar dinheiro do seu bolso e colocar na caixa do restaurante. Fiquei mais aliviada. Eu sabia que um dia poderia retribuir. Alimentei-me, fui com mais forças para a minha entrevista.

Na época, a empresa ainda era pequena... Passei na entrevista, especializei-me, ganhei muito dinheiro, acabei comprando algumas ações da empresa, e, com o passar do tempo, fiquei a proprietária e fiz a empresa ser o que ela é hoje. Procurei pelo senhor, mas nunca o encontrei... Até que hoje, o vi nessa situação. Hoje, o senhor não dorme mais na rua! Vai comigo para a minha casa... Amanhã, compraremos roupas novas, e o senhor vai trabalhar comigo!

Se abraçaram, emocionados. O policial, o garçom e as demais pessoas que viram essa cena, emocionaram-se diante da grande lição de vida que tinham acabado de presenciar!

Moral da História:

Hoje sou eu a precisa de ti, amanhã podes ser tu! Faze sempre o bem na vida, poderá um dia ele retornará em dobro para ti!

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